29/06/2020

Padre Alexandre Awi fala sobre a espiritualidade mariana na igreja doméstica

por comshalom.org

Nossa Senhora é Mãe da Igreja e das famílias. Apoiado nas palavras do Papa Emérito Bento XVI e do Papa Francisco, Padre Alexandre explicou a importância de aprofundar esse assunto. Abrindo as formações do Congresso das Famílias 2020, Padre Alexandre Awi abordou a espiritualidade mariana na igreja doméstica. O sacerdote é secretário do Dicastério para os Leigos […]

Nossa Senhora é Mãe da Igreja e das famílias. Apoiado nas palavras do Papa Emérito Bento XVI e do Papa Francisco, Padre Alexandre explicou a importância de aprofundar esse assunto.

Abrindo as formações do Congresso das Famílias 2020, Padre Alexandre Awi abordou a espiritualidade mariana na igreja doméstica. O sacerdote é secretário do Dicastério para os Leigos a Família e a Vida, doutor em Mariologia e autor do livro “Ela é minha mãe”, fruto de uma entrevista com o Papa Francisco em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Brasil. Em sua fala, ele destacou a importância das famílias terem um lugar de oração em suas casas.

Nossa Senhora é Mãe da Igreja e das famílias. Apoiado nas palavras do Papa Emérito Bento XVI e do Papa Francisco, Padre Alexandre explicou a importância de aprofundar esse assunto. Para ele, partilhar sobre o tema foi uma alegria a mais, pois o sacerdote faz parte do Movimento de Schoenstatt, conhecido no Brasil por Movimento da Mãe Rainha. De forma simples, a espiritualidade mariana foi apresentada para as famílias que acompanharam a transmissão da Live SH.

A devoção do Santo Padre

Padre Alexandre pode conhecer mais sobre a devoção mariana do Papa Francisco quando teve a oportunidade de entrevistá-lo. “Se você quiser saber quem é Maria, pergunte aos teólogos; se você quiser amar Maria, pergunte ao povo”, disse uma vez o Santo Padre. Com essas palavras, o sacerdote aproveitou para apresentar a devoção à Virgem a partir da piedade popular expressa por singelos gestos de fé.

Uma das lições que o Papa Francisco aprendeu ainda na infância foi a de rezar três Ave Maria sempre diante das situações difíceis. Ele conheceu essa tradição em sua casa, no ambiente familiar. Nesse sentido, Padre Alexandre comentou a importância da oração em família. “Temos que fazer das nossas casas, igrejas domésticas, um santuário”, disse, citando São João Paulo II.

A Igreja e a família

Há uma relação íntima entra a Igreja e a família, pois uma remente a outra. A família é modelo para a Igreja porque expressa a relação esponsal de Cristo com a humanidade. E a Igreja é referência para a família porque oferece um autêntico testemunho de adesão à vontade de Deus. Ao explicar essa realidade, o sacerdote afirmou ainda que a família é fermento de vida nova na sociedade.

É também no ambiente familiar que os filhos podem experimentar a presença de Jesus Ressuscitado. Para isso, é importante ter um altar em algum lugar da casa onde todos possam parar um momento e rezar juntos, dando continuidade aquilo que iniciaram na vivência da celebração eucarística. Nesse altar, pode ter uma imagem de Nossa Senhora, pois é ela quem ajuda a crescer no amor ao Senhor.

Aumentar o costume de rezar

Com a pandemia, as famílias passaram a conviver mais. E essa convivência ora tem apresentado as potências da vida familiar, ora tem apresentado as suas fragilidades. Para agradecer a Deus pelos dons que concede e para suplicar a graça de ser cada dia melhor, a via é a oração. Por isso, a sugestão é nesse período rezar o Rosário, meditando cada momento da vida de Jesus.

Uma família que tem esse costume coleciona diversos testemunhos. Padre Alexandre contou que um sacerdote foi visitar uma família e na casa havia um espaço de oração. Diante do altar, todos estavam rezando quando um dos filhos pediu ao sacerdote para que agradecesse por algo também. Em seguida, os membros da casa começaram a pedir perdão por suas faltas e novamente um dos filhos pediu ao sacerdote que fizesse o mesmo. Surpreendido, o padre viu que naquela família a oração tinha importância.

Outra situação narrada pelo secretário diz respeito a um jovem que queria muito ter um espaço devocional em sua casa. Ele acabou colocando a imagem de Nossa Senhor e seus objetos de devoção no próprio quarto. Com o tempo, a família do rapaz começou a visitar o quarto com mais frequência, principalmente diante de momentos mais delicados, pois reconheciam naquele lugar um ambiente sagrado. Não há quem ame Maria e não ame Jesus. Ela sempre aponta para seu Filho Amado.

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