Na 1ª catequese de 2018, Papa reflete sobre o ato penitencial da Missa
por Da Redação, com Boletim da Santa SéFrancisco reuniu-se com os fiéis na Sala Paulo VI e deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a Santa Missa
A primeira catequese do Papa Francisco em 2018, nesta quarta-feira, 3, foi dedicada ao ato penitencial realizado na Missa. Seguindo no ciclo de reflexões sobre a Santa Missa, no contexto dos ritos iniciais, o Pontífice destacou a necessidade de reconhecer-se pecador diante de Deus e dos irmãos, confessando os pecados com sinceridade.
“Quem é consciente das próprias misérias e abaixa os olhos com humildade, sente sobre si o olhar misericordioso de Deus. Sabemos por experiência que somente quem sabe reconhecer os erros e pedir desculpa recebe a compreensão e o perdão dos outros”, disse.
Francisco explicou que, no ato penitencial, cada um confessa a Deus e aos irmãos ter pecado em pensamentos, palavras, atos e também por omissões, ou seja, ter deixado de fazer o bem que poderia ter feito. Ele destacou que não basta não ter feito mal, é preciso fazer o bem aproveitando as ocasiões para dar testemunho de ser discípulo de Jesus. “O pecado rompe: rompe a relação com Deus e rompe a relação com os irmãos, a relação na família, na sociedade, na comunidade: o pecado rompe sempre: separa, divide”.
O Santo Padre reconheceu que custa admitir ser pecador, mas faz bem confessar isso com sinceridade. Ele mencionou, por fim, alguns exemplos de figuras bíblicas “penitentes”, que após terem cometido um pecado, encontraram a coragem de tirar a máscara e se abrir à graça que renova o coração: o rei Davi, o filho pródigo, São Pedro, Zaqueu e a mulher samaritana.
“Comparar-se com a fragilidade do barro de que fomos formados é uma experiência que nos fortifica: enquanto nos coloca diante da nossa fraqueza, abre-nos o coração para invocar a misericórdia divina que transforma e converte. E isso é aquilo que fazemos no ato penitencial no início da Missa”.
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