Em catequese, Papa destaca valor da humildade
por Da Redação, com Rádio VaticanoSanto Padre explicou que Deus tem uma fraqueza pelos humildes, abre totalmente seu coração a eles Da Redação, com Rádio Vaticano “A oração humilde obtém misericórdia”. Esse foi o tema da catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira, 1º, no Vaticano. O Santo Padre refletiu sobre a parábola do fariseu e do publicano para destacar […]
Santo Padre explicou que Deus tem uma fraqueza pelos humildes, abre totalmente seu coração a eles
Da Redação, com Rádio Vaticano
“A oração humilde obtém misericórdia”. Esse foi o tema da catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira, 1º, no Vaticano. O Santo Padre refletiu sobre a parábola do fariseu e do publicano para destacar o valor da humildade.
Francisco explicou que enquanto um reza a si mesmo, em uma oração egoísta e vazia, o outro, humildemente, invoca piedade por saber ser pecador. “Não basta, portanto, nos perguntarmos quanto rezamos, devemos também nos questionar sobre como rezamos, ou melhor, como está o nosso coração”, disse.
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A partir dessa afirmação, o Papa propôs alguns questionamentos aos fiéis: “Eu pergunto: é possível rezar com arrogância? Não! É possível rezar com hipocrisia? Não! Devemos rezar diante de Deus como nós somos!”.
Outro elemento importante para a oração, observou o Santo Padre, é a paz interior. Trata-se de algo cada vez mais difícil de se alcançar em um mundo tomado pela frenesia que, com frequência, confunde, por isso é importante aprender a reencontrar o caminho, recuperar o valor da intimidade e do silêncio, pois é ali que Deus fala.
Francisco destacou ainda que é somente a partir deste lugar íntimo e sagrado de encontro com Deus é que é possível ir ao encontro dos outros. O fariseu foi ao templo seguro de si, mas não percebeu que esqueceu o caminho do seu coração. O publicano, por sua vez, se apresentou no templo com humildade e arrependimento e rezou pedindo a piedade de Deus. “Nada mais. Que bela oração! Digamos três vezes, todos juntos: ‘Oh Deus, tende piedade de mim, pecador’”.
Já o fariseu era corrupto, lembrou o Papa, só sabia “pavonear-se” diante de si mesmo.
“A soberba compromete toda boa ação, esvazia a oração, afasta de Deus e dos outros. Se a oração do soberbo não chega ao coração de Deus, a humildade do miserável o escancara. Deus tem uma fraqueza, uma fraqueza pelos humildes: diante de um coração humilde, Deus abre o Seu coração totalmente”.
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