05/11/2014

Papa diz que ministério dos bispos é serviço, não prestígio

Santo Padre refletiu na catequese de hoje sobre o ministério episcopal, destacando que os bispos devem servir, assim como fez Jesus.

Santo Padre refletiu na catequese de hoje sobre o ministério episcopal, destacando que os bispos devem servir, assim como fez Jesus

Jéssica Marçal
Da Redação

Na catequese desta quarta-feira, 5, o Papa Francisco se concentrou no ministério episcopal. Ele voltou a afirmar que a vocação dos bispos é um serviço a toda a Igreja, e não posição de prestígio. Ele também enfatizou a necessidade de união da comunidade ao bispo, que é um sinal da presença do próprio Cristo na Igreja.

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.: Em breve, íntegra da catequese

Francisco explicou que a Igreja mostra a sua maternidade através desses irmãos que receberam o sacramento da ordem e assim apoia todos os fiéis no caminho da vida, sobretudo nos momentos mais difíceis. Esta maternidade da Igreja se exprime em particular na pessoa do bispo e no seu ministério.

Da mesma forma como Jesus escolheu os apóstolos e os enviou para anunciar o Evangelho, os bispos são colocados na cabeça das comunidades cristãs como sinal vivo da presença de Deus. “Então, não se trata de uma posição de prestígio, é um serviço. Jesus quis assim”. Não deve haver lugar na Igreja para a mentalidade mundana”, disse, destacando que o episcopado é um serviço, e não um trabalho do qual se vangloriar.

O exemplo para os bispos deve ser o de Jesus, que não veio para ser servido, e sim para servir. Eles devem acolher este ministério com obediência, pois se trata de algo que não se compra, não se pede, não é para elevar uma pessoa, e sim para que ela se rebaixe, como fez Jesus. “É triste quando se vê um homem que procura esse ofício e que faz tantas coisas para chegar lá e quando chega lá não serve, vive somente para a sua vaidade”

Outro elemento que o Papa comentou foi a unidade; Jesus chamou os apóstolos juntos, para que estivessem com Ele, unidos como uma só família. Também os bispos constituem um único colégio em torno do Papa, que é protetor dessa comunhão que estava no coração de Jesus.

Como exemplo dessa colegialidade, ele recordou o Sínodo sobre a família e pensou em tantos bispos espalhados no mundo, que vivem experiências diferentes, mas se tornam expressão de uma ligação íntima em Cristo e em suas comunidades.

“Isto nos faz compreender porque as comunidades cristãs reconhecem no bispo um grande presente e são chamadas a alimentar uma sincera e profunda comunhão com ele. Não há uma Igreja sadia se os fiéis, os diáconos e os presbíteros não são unidos ao bispo”.

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