Festival Halelluya 2015
No terceiro dia do evento, públicos diferenciados rompem as barreiras da s idades e dos hábitos. Pais e filhos, avôs e netos, casais. Todos em busca de louvar a Deus e aproveitar as grandes atrações musicais da noite.
A diversidade de espaços temáticos reflete a variedade do público. Do gosto pela brincadeira com os primos, ao som de músicos como a irmã Kelly Patrícia, à vontade de, no auge dos 79 anos, louvar e ser exemplo sobre como é estar na graça de Deus. Esse é o Halleluya 2015, que segue até amanhã no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU).
Com a maioria de participantes jovens, o evento também promove o rompimento de faixas etárias e hábitos pré-estabelecidos. Pais e filhos, avós e netos, recém-casados, o grupo de amigos do colégio… Todos juntos, em uma noite de música, descobertas espirituais e busca pela paz.
“É importante uma grande quantidade de jovens, porque muitas pessoas acabam procurando por Deus apenas quando estão mais velhas”, considerou o taxista Jhon Alex Nascimento, 33. Há oito anos ele vai ao Halleluya e sempre leva os avós, de 79 e 73 anos. “A família é a base de tudo. E eles são meu melhor exemplo”, frisou.
Família e solidariedade
A estudante Adélia dos Santos, 17, foi pela primeira vez ao evento ontem e a companhia escolhida foi a mãe, sua “melhor amiga”. “Quero sair daqui mais forte e nada melhor do que ser com ela”, afirmou. Famílias inteiras, casais de namorados, uma rodinha de adolescentes. Aos poucos, os espaços do CEU vão se ocupando por quem quer louvar. Para viver este momento, em meio a centenas de pessoas, vale estender uma canga no chão, juntar as cadeiras de plástico ou compartilhar o lanche. Vale também ser solidário.
Para Eliana Lopes, 39, servir no aconselhamento já faz parte das atividades durante o evento. Mas isso não a faz deixar em casa as quatro filhas e os dois sobrinhos. Uma barraca de acampar e duas grandes mantas estendidas garantem a vivência religiosa dos pequenos e a satisfação da mãe. “Eu gosto das músicas, só vou dormir quando acaba”, disse Mariana Lopes, 8. A mãe, ressaltou: “É um ambiente tranquilo, de paz, por isso dá para trazê-los”, avaliou.
No espaço de coleta do Hemoce, a expectativa de atingir 800 doações durante o evento. O reforço vem na época de férias, quando poucas doações são registradas. “Sempre quando eu venho ao Halleluya faço questão de doar. Aproveito os intervalos dos shows e, já que não tenho muito tempo durante a semana, dá certo”, contou a assistente de contabilidade Monique Freitas Abreu, 19.
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