23/04/2018

Eu sou o bom pastor

Jesus assume a sua missão de ser Bom Pastor e todas as consequências que isto comporta: dar a vida pelas ovelhas, conhecer a voz das ovelhas e ser reconhecido por elas

Eu sou o bom pastor

Jesus assume a sua missão de ser Bom Pastor e todas as consequências que isto comporta: dar a vida pelas ovelhas, conhecer a voz das ovelhas e ser reconhecido por elas

O nome de Jesus possui uma doçura toda particular e que se grava profundamente na nossa vida. São tantas as definições que nós podemos dar de Jesus, dizendo “Jesus para mim é…” Mas há as definições que Ele mesmo faz de si. Neste quarto domingo de páscoa, temos uma das mais belas: “eu sou o bom pastor!” Hoje celebramos o mistério dos pastores da mesma Igreja. O Papa Paulo VI, iluminado pelo Espírito Santo, diante da escassez das vocações ministeriais dentro da comunidade, instituiu o dia mundial das vocações. Hoje, a Igreja em todos os lugares do mundo reza, suplica ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe. Jesus mesmo, rezando e conversando com seus apóstolos, apresentou uma queixa marcada e carregada de tristeza: “a messe é grande, mas os operários são poucos!” Os operários sempre foram poucos diante das necessidades do mundo em que vivemos.

O anúncio do Evangelho depende, sem dúvida, da graça de Deus, mas ele necessita da nossa cooperação. Jesus continua pelas praias do mundo todo, pelas ruas, pelas praças, pelos lugares mais distantes e escondidos para chamar homens e mulheres que queiram investir a própria vida, não na bolsa de Nova York ou de Londres, mas sim na bolsa do amor de Deus, que é o Evangelho, que dá como lucro a paz interior, às vezes o sacrifício, outras vezes perseguições, martírio e vida eterna. Não há melhor e mais sadios investimentos. Vamos nos aproximar um pouco das estatísticas que de vez em quando nos são dadas como “menu” na vida de cada dia. A humanidade já chegou a 7 bilhões. Os católicos, digamos, são dois bilhões, os sacerdotes são quase 500 mil e por aí vai… Tudo isto é importante? Mais ou menos. O que é importante mesmo é tomar consciência da nossa vocação evangelizadora e de que somos chamados a ser missionários, a ser operários zelosos, corajosos e destemidos na messe do Senhor. Os evangelizadores sempre serão em número menor. Aliás, é bom nos conscientizarmos que o Cristianismo não é fenômeno de massa, mas sim mistério da escolha de Deus e resposta humana. É Deus que chama à vida de seguimento de Jesus e a nós cabe a resposta que devemos dar.

Jesus assume a sua missão de ser Bom Pastor e todas as consequências que isto comporta: dar a vida pelas ovelhas, conhecer a voz das ovelhas e ser reconhecido por elas. E ele, o Bom Pastor, sabe que existem outras ovelhas que não são do redil, mas que devem ser reconduzidas, e que elas, um dia, ouvirão sua voz e que teremos um só rebanho e um só Pastor. Rezemos, e muito, para que Deus suscite sacerdotes santos, profetas e profetisas que, tomados por Deus, sejam sinais de autêntica presença de Cristo entre nós. Não tenhamos medo de condenar os falsos pastores e sejamos fiéis ao Pastor dos pastores, o Papa.


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