Bispos venezuelanos convocam dia de Jejum e Oração pelo país
Iniciativa pede a benção de Deus para os esforços dos venezuelanos em prol da liberdade, justiça e paz
Iniciativa pede a benção de Deus para os esforços dos venezuelanos em prol da liberdade, justiça e paz
Da Redação, com Conferência Episcopal Venezuelana
A Conferência Episcopal da Venezuela marcou para a próxima sexta-feira, 21, um Dia de Jejum e Oração pelo país, que sofre uma intensa crise política e econômica.
O objetivo desta iniciativa é pedir a Deus que abençoe os esforços dos venezuelanos pela liberdade, justiça e paz, para que, iluminados pelo Espírito Santo e sob a proteção maternal de Nossa Senhora de Coromoto, siga edificando a paz e convivência fraterna no país.
Os bispos recordam que já houve outras duas jornadas desse tipo: uma em 2 de agosto de 2016 e outra em 21 de maio de 2017. Houve também outras iniciativas em nível diocesano e paroquial, quando milhares de fiéis manifestaram a sua fé em procissões com o Santíssimo Sacramento, vigílias, oração do Rosário e outras celebrações, sempre pedindo o auxílio de Deus para este momento difícil que o país vive.
O episcopado venezuelano pede que as pessoas não percam a esperança de fazer possível, com a ajuda de Deus, o que parece impossível. Os bispos convocam o povo a comunicar essa esperança e ser protagonista deste momento histórico e do futuro do país.
Todos os dias, de modo especial neste dia de jejum e oração, os bispos convidam a rezar a oração pela Venezuela, confiando o país às mãos de Nossa Senhora de Coromoto, padroeira da Venezuela. Durante a Jornada de Jejum e Oração, será usada a hashtag “#OracionporVenezuela”.
O episcopado venezuelano tem se pronunciado diversas vezes sobre a crise no país. Nesta quarta-feira, 12, o secretário-geral dos bispos, Dom Víctor Hugo Basabe, se reuniu com a imprensa para divulgar uma “mensagem urgente” a toda a população.
No último dia 5 a Venezuela celebrou a festa da independência do país; na ocasião, a Comissão Justiça e Paz da conferência emitiu um comunicado denunciando a “gravíssima” situação de “violação” de Direitos Humanos e “liberdades democráticas” no país.
O Papa Francisco também não tem ficado alheio à questão. Após o Angelus do dia 2 de julho, o Santo Padre dirigiu, mais uma vez, seu pensamento à Venezuela. “Em 5 de julho recorre a Festa de Independência da Venezuela. Asseguro a minha oração por esta querida nação e exprimo a minha proximidade às famílias que perderam os seus filhos nas manifestações de rua. Faço um apelo para que se coloque fim à violência e seja encontrada uma solução pacífica e democrática para a crise. Que Nossa Senhora de Coromoto interceda pela Venezuela. E todos nós, rezemos a Nossa Senhora de Coromoto pela Venezuela…”.
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