Barraca sem caixa nem vendedor aposta na honestidade
Um agricultor ousado, que aposta na honestidade do humana, abriu uma lojinha que não tem vendedor, caixa, nem câmeras de segurança.
Um agricultor ousado, que aposta na honestidade do humana, abriu uma lojinha que não tem vendedor, caixa, nem câmeras de segurança.
Na barraca o cliente chega, compra o que quiser, deixa o dinheiro em uma caixinha e pega troco, se precisar.
O comércio, à base de confiança, fica em uma estrada na zona rural de Delfim Moreira, em Minas Gerais.
O local frutas, verduras, legumes orgânicos, doces e refrigerantes.
A ideia é do engenheiro aposentado José Cláudio da Silva, que passa grande parte do dia em um terreno na roça, de frente para a Serra da Mantiqueira.
“A barraca fica sem ninguém lá, porque… eu tenho que estar produzindo para vender”, explicou ao G1 José Cláudio, que agora trabalha como agricultor.
“Seo” Zé Cláudio, como é conhecido na região, disse que já tinha ouvido falar de ideias parecidas em outros países e resolveu arriscar.
“Acredito e tenho certeza que esse é um dos caminhos para que a gente reverta a imagem de que o brasileiro é desonesto”, afirmou.
A mulher dele, Maria De Fátima Pereira da Silva, duvida.
“Eu falei: não vai rolar, não vai rolar!”, disse.
Boa surpresa
O negócio tem dado certo. Todo fim de tarde tem dinheiro na caixinha.
A novidade vem atraindo a atenção das pessoas que passam pela estrada onde está a barraquinha.
“Eu achei estranho, porque é esquisito fazer um comércio na beira da estrada e deixar [sozinho]”, disse o agricultor Andrei José da Silva.
“A gente nem acreditou quando a gente passou ontem aqui e viu. Voltamos hoje para constatar e comprar mais, porque no mundo que a gente vive hoje é, realmente, interessante”, contou a pedagoga Sílvia Helena Curi Silva, que passou com o marido pelo local.
Com informações do G1
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