Uma vida, uma canção de amor
por“Diz uma das lendas que, no dia do seu casamento, ela cantava a Deus em seu coração”.
Existem pessoas que fazem brilhar de uma forma impressionante uma coisa que é possível a todos nós: a santidade. Cecília é uma dessas, trazendo-nos um testemunho muito belo. Muito conhecida como a padroeira dos músicos, vejo-a ainda muito desconhecida como um grande exemplo de santidade.
Havia professado a virgindade consagrada a Deus, mas seu pai a casou com o príncipe Valeriano, que era pagão. Segundo Josep M. Domingo, em seu livro Santa Cecília, história e martírio, “quando [Cecília] se retirou com seu esposo para o quarto nupcial, ela lhe contou sua promessa e disse que um anjo a protegia o tempo todo”. Valeriano pediu para ver este “anjo” e Cecília disse que se ele cresse e fosse batizado teria esta graça. Recomendou a ele que procurasse o papa Urbano. Assim se fez e como nos diz Josep “quando voltou para casa, encontrou o anjo ao lado de Cecília”.
Valeriano e seu irmão Tibúrcio se converteram e foram martirizados por se tornarem cristãos. Cecília também foi martirizada, condenada a ser decapitada. Porém, a lâmina caiu três vezes sobre seu pescoço e não a matou, pois ela havia pedido a Deus a graça de ver o papa Urbano mais uma vez. Três dias depois, ela morreu.
Segundo a novena sobre Santa Cecília da editora Paulinas, “nada, porém, do que se sabe sobre a sua vida nos leva a presumir que a mártir tivesse destaque na música”. Mas conforme nos narra um artigo do site Aleteia “Diz uma das lendas que, no dia do seu casamento, ela cantava a Deus em seu coração”.
Que nós, músicos, aprendamos com Cecília a ser uma canção de amor a Deus. Mesmo que você não seja um músico sacro, mas que você e sua música possam trazer valores bons para a sociedade e levar as pessoas a construírem um mundo melhor. Sejamos a diferença, assim como Cecília.
Gessé Silva Cosmo
Consagrado na dimensão de Aliança da Comunidade Mariana Boa Semente
Missão Pedra Branca
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