15/05/2015

Ser mulher, esposa e mãe – ser Filha e Herdeira de Maria

por Janeth Santiago - Boa Semente

Nesse mês mariano, quando veneramos a Virgem Mãe de Deus, somos chamadas a refletir sobre nossa vocação de ser mulher, esposa e mãe.

Nesse mês mariano, quando veneramos a Virgem Mãe de Deus, somos chamadas a refletir sobre nossa vocação de ser mulher, esposa e mãe. Num mundo onde a cultura feminista é disseminada, precisamos estar atentas para não sermos contaminadas com o pensamento secular, que em muito se diferencia da vontade de Deus.

“Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. O Senhor Deus formou o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer para ele uma auxiliar que lhe seja semelhante. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e no lugar fez crescer carne. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.” (cf. Gn 1, 27; 2, 7.18.21s)

No texto bíblico, a mulher criada por Deus deve “auxiliar” o homem, foi o “socorro de Deus” para ele. O Senhor vai além, quando diz que o homem deixará o seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se com ele “uma só carne” (cf. Gn 2, 24), o Senhor trata de uma companhia para vida inteira.

Então, o homem e a mulher foram criados com a mesma essência, são iguais em dignidade, mas possuem missões diferentes.

Quando a sociedade luta para que a mulher ocupe o mesmo lugar que o homem, luta contra o projeto de Deus para a humanidade. Essa tão falada emancipação feminina advinda dos métodos anticoncepcionais, longe de trazer a esperada “igualdade entre os sexos”, a transformou numa máquina de prazer. Tendo uma vida sexual ativa, onde a mulher não necessariamente precisa ter compromisso com o parceiro, não precisa sentir-se segura ou amada, se expõe a muitas feridas no corpo e na alma.

A igreja tem alertado contra o tipo de feminismo que promove o aborto e a contracepção e ao mesmo tempo cria uma divisão hostil entre homens e mulheres. A promiscuidade geral, a contracepção, o aborto legal, o divórcio fácil, junto com uma cultura que adora a juventude e é loucamente materialista, torna os úteros lugares estéreis. Cria também uma sociedade individualista de consumidores isolados para os quais todos os relacionamentos rotineiramente terminam em abandono. Uma vasta catástrofe cultural que deixa os filhos sem pais, diz às mulheres que elas não precisam dos homens e aos homens que eles podem permanecer a vida inteira como adolescentes felizes e despreocupados.

Recentemente a Dra. Anna Smajdor, uma respeitada conferencista de ética na Escola de Teoria e Prática de Saúde e Medicina na Universidade de East Anglia, num artigo à revista Cambridge Quarterly of Healthcare Ethics, escreveu: “A gravidez é uma condição que provoca dor e sofrimento, e que afeta somente as mulheres. O fato de que os homens não precisam passar pela gravidez para ter um filho com ligações genéticas, ao passo que as mulheres precisam, é uma desigualdade natural”. Smajdor

interpreta a gravidez como um “problema médico, junto com outros problemas de saúde que causam dor e sofrimento”. Até onde vamos com essa insana distância do projeto de Deus para nós mulheres?

Nós mulheres, somos chamadas a mostrar o rosto materno de Deus, um Deus terno, amoroso, cuidadoso com os seus. Nas Sagradas Escrituras o Senhor diz: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho de seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não Me esquecerei de ti.” (cf. Is 49, 15).

O Senhor me confiou três crianças. Estou na contramão do que diz o pensamento secular, onde muitas famílias têm filhos únicos. É um grande desafio ser mulher, esposa e mãe cristã nos dias atuais. Mas na minha experiência pessoal, o amor de Deus tem me ensinado a ser uma mãe melhor. E o dom do amor maternal, tem me ensinado muito do amor de Deus por seus filhos.

Janeth Mary Pinheiro da Silva Santiago

Consagrada na dimensão de Aliança da Comunidade Mariana Boa Semente

Missão Fortaleza

Licenciada em Pedagogia

1 Comentário
  1. Mayse Soares disse:

    Parabéns Janeth pelo exemplo de vida.Vemos que sua família é linda e feliz em meio aos desafios.Deus os abencoe sempre e Maria os guarde.

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