09/01/2016

Santa Missa: ponto alto de nossa fé

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O ponto mais alto da nossa fé é a celebração da Santa Missa A Santa Missa é o ponto alto de nossa fé católica, a celebração Eucarística que a Igreja vive desde que Cristo instituiu esse sacramento na Santa Ceia. Falando sobre a Celebração Eucarística na sua “Profissão de Fé”, o Papa Paulo VI disse: “Cremos […]

O ponto mais alto da nossa fé é a celebração da Santa Missa

A Santa Missa é o ponto alto de nossa fé católica, a celebração Eucarística que a Igreja vive desde que Cristo instituiu esse sacramento na Santa Ceia. Falando sobre a Celebração Eucarística na sua “Profissão de Fé”, o Papa Paulo VI disse:

“Cremos que a Missa, celebrada pelo sacerdote, que representa a pessoa de Cristo em virtude do poder recebido no sacramento da Ordem e oferecida por Ele em nome de Cristo e dos membros do Seu Corpo Místico, é realmente o sacrifício do Calvário, que se torna sacramentalmente presente em nossos altares. Cremos que, como o Pão e o Vinho consagrados pelo Senhor, na Última Ceia, converteram-se no Seu Corpo e Sangue, que logo iam ser oferecidos por nós na Cruz; assim também o Pão e o Vinho consagrados pelo sacerdote se convertem no Corpo e Sangue de Cristo, que assiste gloriosamente no céu. Cremos ainda que a misteriosa presença do Senhor, debaixo daquelas espécies que continuam aparecendo aos nossos sentidos do mesmo modo que antes, é uma presença verdadeira, real e substancial” (n.24).

Saiba o que é transubstanciação

“Neste sacramento, pois, Cristo não pode estar presente de outra maneira a não ser pela mudança de toda a substância do pão no Seu Corpo, e pela mudança de toda a substância do vinho no Seu Sangue, permanecendo apenas inalteradas as propriedades do pão e do vinho, que percebemos com os nossos sentidos. Esta mudança misteriosa é chamada pela Igreja, com toda a exatidão e conveniência, de transubstanciação.

Assim, qualquer interpretação de teólogos, buscando alguma inteligência deste mistério, para que concorde com a fé católica, deve colocar bem a salvo que, na própria natureza das coisas, isto é, independente do nosso espírito, o pão e o vinho deixaram de existir depois da consagração, de sorte que o Corpo adorável e o Sangue do Senhor Jesus estão na verdade diante de nós, debaixo das espécies sacramentais do pão e do vinho (31), conforme o mesmo Senhor quis, para se dar a nós em alimento e para nos associar pela unidade do Seu Corpo Místico” (n. 25).

“A única e indivisível existência de Cristo nosso Senhor, glorioso no céu, não se multiplica, mas se torna presente pelo Sacramento, nos vários lugares da terra, onde o Sacrifício Eucarístico é celebrado. E depois da celebração do Sacrifício, a mesma existência permanece presente no Santíssimo Sacramento, o qual no sacrário do altar é como o coração vivo de nossas igrejas. Por isso estamos obrigados, por um dever certamente suavíssimo, a honrar e adorar, na Sagrada Hóstia, que os nossos olhos veem, ao próprio Verbo Encarnado que eles não podem ver, e que, sem ter deixado o céu, se tornou presente diante de nós” (n.26).

Felipe Aquino

Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino

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