Na velhice e até os cabelos brancos
por Boa Semente“Na velhice e até os cabelos brancos, ó Deus, não me abandoneis, a fim de que eu anuncie à geração presente a força de vosso braço, e vosso poder à geração vindoura” (Sl 70) Celebrar a memória dos avós maternos de Jesus deve fazer brotar em nós uma alegria indizível. O Filho de Deus, que por […]

“Na velhice e até os cabelos brancos, ó Deus, não me abandoneis, a fim de que eu anuncie à geração presente a força de vosso braço, e vosso poder à geração vindoura” (Sl 70)
Celebrar a memória dos avós maternos de Jesus deve fazer brotar em nós uma alegria indizível. O Filho de Deus, que por bondade e misericórdia se encarnou, se fez homem. E como todo homem teve pais e avós.
Escritos da Tradição antiga narram a vida destes primeiros educadores da Virgem Santíssima. Os Padres da Igreja e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant’Ana, pais de Nossa Senhora, viviam uma vida de fé e de temor a Deus. Já de idade avançada, o Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria.
Ana e Joaquim pertenciam ao grupo dos judeus piedosos que esperavam a consolação de Israel, e precisamente a eles foi dada uma tarefa especial na história da salvação: foram escolhidos por Deus, para gerar a Imaculada Virgem Maria que, por sua vez, é chamada a gerar o Filho de Deus.
Santa Ana fez ao Senhor a seguinte promessa: “Por mim Senhor, se dou à luz seja um filho ou uma filha, oferecerei ao Senhor e será seu servo todos os dias de sua vida. Em cumprimento a esta palavra, a Virgem Maria foi levada mais tarde pelos pais, Joaquim e Ana, para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José.
Ao imaginarmos o ambiente familiar em que cresceu a Virgem Maria, é possível notar o quanto receberam dela os seus pais, ao mesmo tempo em que cumpriam o seu dever de educadores. (…) Ana e Maria estavam especialmente unidas não apenas por laços familiares, mas também pela comum expectativa do cumprimento das promessas messiânicas evidenciada na entrega de suas vidas a Deus.
Santa Ana e São Joaquim podem ser tomados como modelo, inclusive pela santidade vivida em idade avançada, pois já idosos transbordam em suas vidas, a beleza da santidade solidificada na vida cotidiana. Recorramos à intercessão de tão grandes santos sobre nossas famílias:
“Ó São Joaquim e Santa Ana, protegei as nossas famílias desde o início promissor até à idade madura, repleta dos sofrimentos da vida e amparai-as na fidelidade às promessas solenes. Acompanhai os idosos que se aproximam do encontro com Deus.
Suavizai a passagem suplicando para aquela hora a presença materna da vossa Filha ditosa a Virgem Maria e do seu Filho divino, Jesus!”
Amém.
Marcelo Eduardo Pereira Santos
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