17/10/2015

Missão é Servir

por CNBB

Dom Canísio Klaus Bispo de Santa Cruz do Sul (RS) Conscientes de que a missão é parte inerente ao ser da Igreja, dedicamos o mês de outubro e, mais especificamente o terceiro domingo do mês, para o aprofundamento da dimensão missionária. Fazemos isso na convicção de que, conforme diz São Paulo “anunciar o Evangelho não é […]

Dom Canísio Klaus

Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)

Conscientes de que a missão é parte inerente ao ser da Igreja, dedicamos o mês de outubro e, mais especificamente o terceiro domingo do mês, para o aprofundamento da dimensão missionária. Fazemos isso na convicção de que, conforme diz São Paulo “anunciar o Evangelho não é uma glória, mas sim uma obrigação que se me impõe” (1 Cor 9,16).

Em 2015, o tema do mês missionário liga serviço e missão, recordando que “quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos” (Mc 10,44). O tema está em sintonia com uma das insistências do Papa Francisco de que a Igreja deve sair e ir ao encontro das pessoas.  “Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo” (EG, 23).  A radicalidade desta afirmação está expressa nas palavras que do Papa: “prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças” (EG, 49).

Os campos da missão, hoje, conforme o Sínodo dos Bispos de 2012, tem como destinatários, em primeiro lugar, “as pessoas batizadas que, porém, não vivem as exigências do Batismo, não sentem uma pertença cordial à Igreja e já não experimentam a consolação da fé” (EG, 14). Em segundo lugar estão “aqueles que não conhecem Jesus Cristo ou que sempre O recusaram”. A todos eles devemos anunciar Jesus Cristo, “sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria, indica um horizonte estupendo, oferece um banquete apetecível” (EG, 14).

O mês de outubro deve servir para aprofundarmos a nossa missão no mundo, cientes de que a Igreja existe para anunciar e testemunhar o Reino de Deus. Por isso “não podemos ficar tranquilos em espera passiva em nossos templos, mas é urgente ir em todas as direções para proclamar que o mal e a morte não têm a última palavra, que o amor é mais forte, que fomos libertos e  salvos pela vitória pascal do Senhor da história, que Ele nos convoca em Igreja, e quer multiplicar o número de seus discípulos na construção do seu Reino” (DA, 548).

Aproveitemos, pois, este mês e particularmente o próximo final de semana para reavivarmos o nosso compromisso missionário. Rezemos por aquelas pessoas que estão nos campos de missão e colaboremos com o seu sustento através da coleta missionária que é feita neste final de semana. Acima de tudo, porém, aproveitemos o momento para exercermos a missão recebida de Jesus Cristo, anunciando a boa nova da salvação às pessoas que vivem próximas a nós, mas deixaram de se sentir pertencentes à Igreja e já não sentem o consolo da fé.

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