19/03/2019

Investi no Banco da Fé, porque Deus é o meu auxílio.

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Portanto, eu repito como Santa Bakhita: “Eu entreguei tudo ao meu ‘Paron’: ele pensará para mim”.

 

Após um longo período de discernimento, senti que havia chegado o momento de deixar minha missão profissional junto à Empresa que eu já trabalhava há quase 20 anos. Meu primeiro passo foi abandonar-me com confiança nas Mãos da Divina Providência, estava segura de que Meu Pai não deixaria nada me faltar.

Ao saber da minha decisão, alguns amigos se preocuparam e me aconselhavam a fazer de tudo para que eu não perdesse os meus direitos, na verdade, valores financeiros. Conselhos estes que iam de engraçados a absurdos, já que eu não poderia aceitar nada que contrariasse os meus Valores Cristãos. Tranquilizava-os dizendo: O meu tesouro é o Céu, não apeguei o meu coração a nenhum bem desta terra. E sorria…

Tomada a decisão, informei ao meu responsável a data de minha saída: 17 de Março de 2017, ocasião do meu vigésimo ano na Empresa. Ele fez todo esforço para que eu mudasse de ideia, sem sucesso, pois eu tinha informado que como funcionária e serva de Deus, Ele havia encerrado o meu contrato. Chegando a data prevista, deixei a Empresa e, ao sair no portão, repeti até chegar à minha casa: Deus é o meu auxílio! E formulei dois pedidos: que não me faltasse o necessário e que o dinheiro a ser recebido se multiplicasse até eu conseguir um novo trabalho.

Durante este período, recorri à amizade de dois velhos amigos: São José, que significa “Deus multiplica”, e São João Calábria, o Pobre Servo, que é rico em Deus. Com a graça de Deus e a companhia desses dois especialistas em Providência, administrei dois mil e trezentos e cinquenta e dois reais e quarenta e sete centavos, milagrosamente. O primeiro valor a ser retirado foi 10% para devolver ao Senhor, pois sou dizimista desde o meu primeiro salário. A cada mês, ainda doava 10 reais para a Igreja e 10 reais para minha Comunidade. Lembrando a importância de ser fiel no pouco. O Senhor não se cansou de enviar o Seu auxílio, também em forma de anjos: minha família, em especial, meus pais. Meus amigos católicos e evangélicos também demonstraram sua solidariedade sempre. A vocês, expresso minha profunda gratidão e, como recompensa, oferto minhas orações, pelo bem que generosamente me fizeram. Vocês, de fato, foram anjos que o Senhor me enviou. Nada me faltou e testemunhei a abundância da fidelidade de Deus para com aqueles que depositam sua confiança no Banco da Fé.

Várias foram as propostas de trabalho e, quando assumi minha nova missão, um presente de Deus, o Colégio Nossa Senhora do Rosário, pedi para começar em Março, para honrar e consagrar a São José, como gratidão por sua Amizade tão fiel e zelosa. Naquele dia, eu ainda tinha, no Banco da Fé, cento e cinquenta reais. É importante lembrar que já havia passado um ano. O Senhor, rico em Bondade, atendeu aos meus dois pedidos: não me faltou o necessário e o que recebi se multiplicou. Lembrei-me das palavras de Elias à viúva: “Pois assim diz Javé, o Deus de Israel: A farinha da vasilha não vai acabar e a jarra de azeite não vai secar, até o dia em que Javé enviar chuva sobre a superfície do solo” (1Rs 17,14). Portanto, eu repito como Santa Bakhita: “Eu entreguei tudo ao meu ‘Paron’: ele pensará para mim”.

Que Deus lhes abençoe e Maria lhes guarde!

São José e São João Calábria, roguem por nós!

Maria Mônica Pereira da Silva

Celibatária Secular da Comunidade Mariana Boa Semente e uma cliente do Banco da Fé.

2 Comentários
  1. Francisca Farias Lal disse:

    Deus abençoe a sua fidelidade, obediência e lhe conceda Sabedoria e perseverança

  2. Antônio Pinheiro Bastos disse:

    Meus parabéns! Que Maria Santíssima lhe guie e proteja

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