02/06/2021

Corpus Christi

por Pe. Durval Filho

“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma”. (Jo 15,5)

Somos plantação de Deus, galhos da mesma árvore e membros do Corpo de Cristo.

 

“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma”. (Jo 15,5)

 

Paulo em suas cartas nos apresenta muitos elementos que concorrem para o mesmo fim, o entendimento da Igreja como corpo de Cristo, em que cada membro desse corpo é e está responsável pelo crescimento de outros membros, a fim de criar um todo organizado, forte e santo.

Toda assembleia de culto deve levar cada participante à uma comunhão compromissada com o projeto de Deus para aquele povo, bem como ao empenho de colaboração mútua com aqueles que estão à frente da comunidade, com o objetivo de fortalecê-los e ajudá-los na propagação do Evangelho. O Apóstolo define como corpo a ideia do organismo como um todo, estruturado num único objetivo, numa unidade que se fortalece cada vez mais pela força da comunidade que se reúne, aprende e ensina, oferece, agradece e suplica, pela dádiva do mesmo sacramento que é Cristo.

Cristo é a Cabeça, na sua singularidade unifica a todos por seu Corpo, e chama a cada um e a todos a esse serviço de si aos outros, desde as pequenas e simples ações, como a intercessão uns pelos outros, o amor recíproco, a busca da concórdia, a luta por uma vida santa e em paz com todos.

Para que tudo isso aconteça, os cristãos das comunidades de Paulo precisariam acabar com toda e qualquer atitude de exclusão ou de escolha, pois o que une e reúne a todos em volta de si é a refeição em comum, o Corpo de Cristo, e se atitudes de exclusão viesse a acontecer, estariam participando da Ceia de forma inadequada e estariam cometendo pecado contra o Sangue e o Corpo do Senhor. É a partir da reunião em volta da Ceia que se inaugura um novo tempo, uma nova comunidade, a comunidade dos que creem no Cristo e no seu projeto.

 

“Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação. Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria” (Rm 12,4-8).

Os dons que cada um recebeu são presentes de Deus por meio do Espírito Santo para o serviço e para a santificação de si e dos outros. Todo dom deve sempre ser entendido não como um presente reservado a quem recebeu, mas pelo contrário, este deve ser posto à serviço conforme as necessidades da comunidade, porque os dons só têm sentido e valor se entendidos como oferta aos outros.

“Quero ser fiel à Igreja e ao Carisma plantado em meu coração, para, em louvor e gratidão a Deus, crescer como uma das árvores plantadas por Maria no grande e belo jardim da Igreja, nestes tempos de Primavera”. (ECMBS)

Pe. Antonio Durval de Almeida Viana Filho

Consagrado na dimensão de Aliança da Comunidade Mariana Boa Semente

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