27/03/2018

A Semana Santa chegou! E agora?!

por Por Thassia Mesquita

A última semana de Jesus é marcada pelos acontecimentos que culminaram na história da salvação, iniciando na quinta-feira santa, em seguida a sexta-feira da paixão, sábado de aleluia e terminando no domingo de páscoa. Mas qual a importância desses quatro dias para nós, católicos? Que tal entendermos melhor o significado de cada um deles para […]

A última semana de Jesus é marcada pelos acontecimentos que culminaram na história da salvação, iniciando na quinta-feira santa, em seguida a sexta-feira da paixão, sábado de aleluia e terminando no domingo de páscoa. Mas qual a importância desses quatro dias para nós, católicos? Que tal entendermos melhor o significado de cada um deles para então conseguirmos vivenciar uma semana realmente santa?

Vamos lá!

Antes do acontecimento da Semana Santa fomos colocados ao lado de Jesus, naqueles 40 dias vividos no deserto, no tempo da Quaresma. Neste momento fomos chamados a viver de forma intensa a oração, a caridade e a penitência como forma de experimentarmos a mais profunda mudança e conversão dentro de nós e assim, estarmos preparados para vivenciarmos plenamente esse período tão importante.

Na quinta-feira Santa começa o que chamamos de Tríduo Pascal, que são aqueles três dias que antecedem a Ressurreição de Jesus.

Neste dia, em um primeiro momento é contemplado a humildade extrema de Deus; Ele se fez pequeno através de um ato de amor e servidão: antes da Última Ceia, Jesus abaixou-se aos pés dos discípulos e lavou seus pés – prática cultural judaica, na qual os anfitriões colocavam seus escravos para lavar os pés dos convidados -; Ele se coloca como escravo por simplesmente amor, expressando sublimemente “a sua missão de serviço ao outro, pois Ele não estava a serviço de si mesmo.”[1]

Ali, Jesus nos demonstra uma das mais belas lições: a caridade; o amor esvaziado de si mesmo e em serviço do outro, assim como Ele o fez.

O segundo momento que marca a quinta-feira da Semana Santa é o acontecimento da Última Ceia, aonde ocorreu a instituição da Eucaristia quando “Jesus se faz um só com os seus para transformá-los e para que, unidos a Ele, transformem o mundo.”[2]

Após a Última Ceia, onde Jesus institui a Eucaristia e se faz para sempre presente em nós e convida seus discípulos a se manter em vigília e oração – que pouco entendiam o que estaria prestes a acontecer. Mas hoje nós somos chamados a permanecer firmes ao lado do Senhor, sofrer com Ele as amarguras do pecado que o levaram a morrer em nosso lugar.

Na sexta-feira santa se iniciam os passos de Jesus rumo ao calvário, como doce e obediente ovelha rumo ao matadouro. E a nós, que cabe? Permanecer ao lado de Maria, aos pés da cruz, constrangidos por tamanho amor.

A cruz é o sinal maior de amor. É o símbolo mais sublime que existe; do Verbo da vida. É ali que devemos nos despojar por inteiros, porque foi ali que Ele nos livrou de todo o mal, nos curou e nos tornou vencedores.

Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Ele caminha conosco e, para além da dor, existe a salvaçãoe muito, muito mas muito amor.

Sábado Santo: foi quando Jesus foi sepultado e desceu a mansão dos mortos.  Todos à época estavam imersos em uma tristeza profunda, esquecendo da promessa de Jesus. Mas nós não podemos esquecer! Este dia nos remete a espera: a grande espera pela ressurreição. É quando “o Filho de Deus entra no repouso da humana espera para introduzir esta humanidade expectante – por meio do anúncio de sua vitória (Cf. 1Pd 3,19) – no repouso do encontro com Deus, revelando-se assim Senhor dos vivos e dos mortos.”[3]

Deus é misericordioso e infinita é a sua misericórdia para aqueles que creem e esperam nEle. A esperança cristã é grandiosa; muitas vezes Ele nos faz ir no mais profundo sentimento de desesperança para nos mostrar que nenhum lugar é longe demais, que nada é impossível à Ele; não há sepulcro – biológico, espiritual ou moral – que não possa se abrir diante da Sua graça. Basta crer.

Enfim, o domingo de Páscoa. Cristo venceu a morte. O doce Amigo não está mais no sepulcro. É o dia em que nascemos de novo, salvos pelo amor misericordioso do Pai. Quanta alegria!

A ressurreição de Cristo é o fundamento da nossa fé; por isso, te convidamos hoje para entrar no túmulo…e ver com os próprios olhos: Jesus não está mais lá! Ele está aqui, do lado de fora, esperando pelo nosso “sim”. Jesus vive pra sempre! E permite também nós a vivermos o novo, a encontrar a verdadeira felicidade junto à Ele.

Por amor, Deus enviou o seu Filho unigênito para nos ensinar a amar; a reconhecer o Seu e o nosso lugar nesse mundo; Ele esteve morto, mas agora vive para todo o sempre! Que então nós, transbordados de alegria, nos apressemos para ir ao Seu encontro; que tenhamos o Ressuscitado sempre presente em nosso coração e busquemos as coisas do Alto.

Por Thassia Mesquita
Ministério de Comunicação
Shalom Belém
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