27/09/2020

6° DIA DA NOVENA A SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS

por Boa Semente

  1 – SINAL DA CRUZ 2 – VINDE ESPÍRITO SANTO… 3 – INTENÇÕES: Pessoal e Comunitária 4 – ORAÇÃO INICIAL (das Laudes – Liturgia das Horas, própria da santa) “Ó Deus, que preparais o vosso Reino para os pequenos e humildes, dai-nos seguir confiantes o caminho de Santa Teresinha, para que, por sua intercessão, […]

 

1 – SINAL DA CRUZ

2 – VINDE ESPÍRITO SANTO…

3 – INTENÇÕES:
Pessoal e Comunitária

4 – ORAÇÃO INICIAL
(das Laudes – Liturgia das Horas, própria da santa)

“Ó Deus, que preparais o vosso Reino para os pequenos e humildes, dai-nos seguir confiantes o caminho de Santa Teresinha, para que, por sua intercessão, nos seja revelada a vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém

5 – PALAVRA DA SANTA SOBRE:

O DESEJO DA EUCARISTIA

“… Oh! Eu te amo Jesus! Por ti, suspira minha alma.
Só por um dia, sê meu doce apoio.
Vem reinar em meu coração, dá-me teu coração sorriso, pelo dia de hoje tão somente!
(…)
Pão vivo, Pão do céu, Divina Eucaristia!
Oh, Sagrado Mistério que o Amor produziu
!…
Vem habitar no meu coração, Jesus, minha branca Hóstia,
No dia de hoje tão somente!
(…) ”

( Poesia 5, versos 2 e 8)

6 – MEDITAÇÃO PESSOAL

7 – SANTIFICANDO-SE NA PEQUENA VIA:

BEATA MARIA CÂNDIDA DA EUCARISTIA
Monja Carmelita Descalça

Nossa beata de hoje foi contemporânea de Santa teresinha. Enquanto Santa Teresinha estava no ocaso da sua jovem vida na França. A nossa beata estava no alvorecer da sua vida no sul da Itália. Compartilhou com Santa Teresinha não só a sua pequena via, bem como um profundo amor pela Eucaristia. Maria Barba nasceu no dia 16 de janeiro de 1884, em Catanzaro (Itália), cidade para onde a família, originária de Palermo, se transferiu por um breve período de tempo devido ao trabalho do pai, Pedro Barba, que era Conselheiro do Tribunal de 1ª Instância; foi batizada três dias depois com o nome de Maria Barba. Sua mãe chamava-se Joana Florena. Maria era a décima de doze filhos.
Quando a menina completou dois anos, a família retornou para a capital siciliana e ali Maria viveu a sua juventude. Aos quinze anos manifestou a sua vocação religiosa à qual seus pais, apesar de serem profundamente religiosos, se opuseram com determinação. Dois de seus irmãos cortaram relações com ela, tinham – na como morta. E nunca foram visitá-la no seu mosteiro e nem responderam nenhuma de suas cartas. De fato, Maria teve que esperar quase vinte anos para poder realizar a sua aspiração, demonstrando, nestes anos de expectativa e de sofrimento interior, uma força de ânimo surpreendente e uma fidelidade incomum. Depois da morte de sua mãe, seguindo o conselho do Cardeal Alessandro Lualdi, entrou finalmente no Mosteiro das Carmelitas Descalças de Ragusa, que tinha surgido havia pouco tempo e era muito pobre.
Entrou no Carmelo a 16 de abril de 1920, onde assumiu o nome de Maria Cândida da Eucaristia, em certos aspectos profético. Em 17 de abril de 1921 pronunciou a profissão simples e a solene no dia 23 de abril de 1924.
O amor pela Eucaristia manifestou-se nela desde a primeira infância quando, com 10 anos, foi admitida à Primeira Comunhão e a sua maior alegria era poder comungar. Desde então, privar-se da Santa Comunhão tornou-se para ela “uma cruz pesada e angustiante”.
Maria Barba, sempre estimulada por uma devoção especial ao mistério eucarístico, no qual ela via o mistério da presença sacramental de Deus no mundo e a concretização do seu amor infinito pelos homens, motivo da nossa confiança plena nas suas promessas, constrói alguns anos mais tarde um novo mosteiro, que ainda hoje existe.
Irmã Maria Cândida quis “fazer companhia a Jesus no seu estado de Eucaristia quanto mais fosse possível”. Prolongava as suas horas de adoração e, sobretudo, das 23 às 24 horas de cada quinta-feira, prostrava-se diante do Tabernáculo em adoração. A Eucaristia polarizava verdadeiramente toda a sua vida espiritual, não tanto pelas manifestações devocionais, quanto pela incidência vital da relação da sua alma com Deus. Foi da Eucaristia que Maria Cândida encontrou as forças necessárias para se consagra a Deus como vítima no dia 1 de novembro de 1927.
Seis meses depois da profissão solene, em 10 de novembro de 1924 foi nomeada pela primeira vez Priora do seu Mosteiro: um cargo que aceitou e uma responsabilidade que desempenhou em sinal de obediência a Deus, com dedicação total e grande seriedade. Durante os três primeiros anos como Priora, assumiu também o cargo de Mestra de noviças.
Desenvolveu plenamente o que ela mesma definia como a sua “vocação pela Eucaristia”, ajudada pela espiritualidade carmelita – são muito conhecidas as páginas em que Santa Teresa de Jesus descreve a sua especialíssima devoção à Eucaristia e como na Eucaristia a Santa Fundadora experimentasse o mistério fecundo da Humanidade de Cristo – na qual se apoiou depois da leitura de “História de uma Alma” de Santa Teresinha do Menino Jesus.
Durante os anos em que guiou o seu mosteiro, de 1924 a 1947, salvo uma breve interrupção, infundiu na sua comunidade um profundo amor pela Regra de Santa Teresa de Jesus e contribuiu de modo direto para a expansão do Carmelo Teresiano na Sicília, a fundação de Siracusa, e para o retorno do ramo masculino da Ordem na região.
A partir da solenidade do Corpus Christi de 1933, Maria Cândida começou a escrever a sua pequena “obra-prima” de espiritualidade eucarística, “A Eucaristia, verdadeira joia de espiritualidade vivida”. Trata-se de uma longa, intensa meditação sobre a Eucaristia, uma recordação da experiência pessoal e um aprofundamento teológico dessa experiência.
Morre santamente e no dia 12 de junho de 1949, Solenidade da Santíssima Trindade, depois de alguns meses de sofrimentos físicos atrozes.
Foi beatificada em Roma no dia 21 de março de 2004, por São João Paulo ll.
A sua festa litúrgica é no dia 12 de Junho.

Beata Maria Candida da Eucaristia, roga por nós, para que cresçamos na pequena via e santificado nesta vida cheguemos ao céus. Para aí abraçar a ti e a Santa Teresinha do Menino Jesus e juntos cantarmos louvor ao nosso Deus Trino. Amém

8 – ORAÇÃO FINAL
(composta pela Beata Maria Pierina de Micheli)

“Lembrai-vos, ó Santa Teresinha do Menino Jesus, da promessa que fizestes de passar o vosso Céu, beneficiando a terra atendei à fé e confiança com que vos invocamos e não à nossa indignidade, e deixai cair a vosso chuva de rosas, sobre nós, sobre todos as nossas precisões, especialmente, sobre a que hoje vos apresentamos. (nomina-las em silêncio) Iluminai a nossa alma
para bem compreendermos e seguirmos a vossa Pequena Vereda que vos levou a tão grande santidade; inflamai nosso coração com aquele amor que no vosso ardia, a fim de que, a pós as lutas desta Vida possamos convosco ir gozar da eterna bem-aventurança. Amém.”

PAI NOSSO…
AVE MARIA…
24x o GLÓRIA AO PAI…

SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS – Rogai por nós.

Antônio Gomes

Consagrado na dimensão de Aliança da Comunidade Mariana Boa Semente

Missão Quixeramobim (Sede)

Fontes utilizadas:

– Obras Completas de Santa Teresinha do Menino Jesus – Tradução (org.) da Ed. Paulus.
– Liturgia das Horas – Ed. Paulinas (versão online)

Site e blogs
consultados:

– Wikipedia
https://www.carmeloveneto.it/joomla/santi http://heroinasdacristandade.blogspot.com/2012/06/beata-maria-candida-da-eucaristia.html?m=1

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