4° DIA DA NOVENA A SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS
por Boa Semente | Antônio Gomes | Consagrado na dimensão de Aliança1 – SINAL DA CRUZ 2 – VINDE ESPÍRITO SANTO… 3 – INTENÇÕES: Pessoal e Comunitária 4 – ORAÇÃO INICIAL (das Laudes – Liturgia das Horas, própria da santa) “Ó Deus, que preparais o vosso Reino para os pequenos e humildes, dai-nos seguir confiantes o caminho de Santa Teresinha, para que, por sua intercessão, […]
1 – SINAL DA CRUZ
2 – VINDE ESPÍRITO SANTO…
3 – INTENÇÕES:
Pessoal e Comunitária
4 – ORAÇÃO INICIAL
(das Laudes – Liturgia das Horas, própria da santa)
“Ó Deus, que preparais o vosso Reino para os pequenos e humildes, dai-nos seguir confiantes o caminho de Santa Teresinha, para que, por sua intercessão, nos seja revelada a vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém
5 – PALAVRA DA SANTA SOBRE:
O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
“Desde que compreendi o amor do Coração de Jesus, confesso que expulsei do meu coração todo temor. A lembrança de minhas faltas me humilha, leva-me a não me apoiar em minha força, que não é sinão fraqueza;
mas esta lembrança me fala mais ainda da misericordia e do amor.”
(Santa Teresinha do Menino Jesus – 5° carta aos Missionarios)
6 – MEDITAÇÃO PESSOAL (BREVE)
7 – SANTIFICANDO-SE NA PEQUENA VIA: (Não precisa ler, você pode contar com suas palavras).
BEATA CECÍLIA EUSEPI
Leiga eTerciária servita
A Beata Cecília Eusepi De si não deixou mais do que poucos cadernos com as suas recordações de infância e um diário, escritos apenas para obedecer ao seu confessor quando já estava tomada pela doença.
Hoje já há quem a considere uma irmã espiritual de Santa Teresa de Lisieux, à qual Cecília Eusepi é semelhante em muitos aspectos.
Nepi é uma antiga cidadezinha da Tuscia a quarenta quilômetros de Roma. Um dos muitos sonolentos vilarejos que tempos atrás pertenciam à Itália camponesa. Foi neste ambiente que foi morar Cecília, vinda de Monte Romano, uma cidadezinha próxima na qual tinha nascido no dia 17 de fevereiro de 1910, última de onze filhos. O pai morreu quando ela tinha um mês e meio. Já no leito de morte confiou toda a numerosa família a seu cunhado, irmão mais novo de sua mãe. Com a mãe viúva e o tio materno estabeleceram-se a três quilômetros do vilarejo, numa propriedade chamada “La Massa” que pertencia aos Duques Lante della Rovere, onde o tio trabalhava como caseiro.
Muito vivaz e sensível, cresceu circundada por um afeto particular, principalmente por parte do tio. Aos seis anos, como muitas meninas do povoado, foi mandada à escola junto ao mosteiro cisterciense de Nepi, que hospedava na comunidade as órfãs de guerra. Pela destacada sensibilidade e a rapidez de aprendizado de tudo aquilo que lhe ensinavam, as monjas não esconderam a esperança de tê-la um dia entre os muros do claustro.
Em 1919 – ainda não tinha 10 anos – Cecilia Eusepi leu História de uma alma .Ela própria relata como foi este encontro: “Li tudo de uma vez e comecei a chorar … na verdade não entendi muito … há algo, porém, que entendi imediatamente: é que a santidade não não residir na grandeza das mortificações, na grandeza e no caráter extraordinário das obras e ações … […] e senti no meu coração que era esse o caminho que eu devia seguir. ”
Mas não era a vida monacal que atraía Cecília. Um pouco mais adiante, a cem metros do convento, encontrava-se a paróquia de São Ptolomeu mantida pelos Servos de Maria, à qual tinha anexo o seminário, que então era lotado de aspirantes sacerdotes para as missões. Em torno da paróquia de São Ptolomeu gravitava toda a vida juvenil do vilarejo.
Concluída a escola primária, Cecília passava o seu tempo ali, e foi neste contexto que amadureceu precocemente e com surpreendente clareza a sua vocação. Tanto que com apenas doze anos, junto com outras colegas maiores, pediu para entrar como terciária na ordem dos Servos de Maria e no ano seguinte, apesar da tenra idade e das tentativas para dissuadi-la por parte dos familiares, obteve do bispo a dispensa para entrar postulante entre as “Mantellates” Servas de Maria. Foi estudar em Roma, em Pistóia e depois em Zara.
Tal qual Santa Teresinha do Menino Jesus a sua aspiração de partir como missionária não se realizaria. Aos 16 anos ela foi diagnosticada com tuberculose. Nesse ínterim, o Cardeal Lepicier, da Ordem dos Servitas, pediu ao confessor da jovem que lhe pedisse que escrevesse um diário. Jornal ao qual deu o título de “História de um palhaço”. Porque ela se viu “como um palhaço mau e estúpido” nos braços de Jesus. Em outubro de 1926, atingida pela doença foi obrigada a voltar para Nepi.
Quem lê aquela narração talvez poderá se admirar com o modo infantil e confidencial de Cecília falar da sua ligação de pertença a Jesus, mas toda sua sabedoria está neste ser criança abandonada à graça de Deus. Exatamente como Santa Teresa de Lisieux. Ela mesma diz isso: “Chegarei a Jesus por um pequeno atalho, breve, muito breve, que me foi traçado pela pequena Teresa do Menino Jesus”.
Foi justamente a leitura de “História de uma alma” que provocou em Cecília ainda menina o desejo de abraçar a vida religiosa. Cecília ainda não tinha completado dez anos e Teresa de Lisieux não tinha sido proclamada venerável. Mais tarde diria: “Jamais pensei em chamá-la de irmã, embora tivesse notado entre a minha alma e a Sua uma grande semelhança, não pela correspondência à graça, mas pelos dons de graça que Jesus nos concedeu”.
No dia 23 de outubro de 1926, com a volta para Nepi, para Cecília se inicia o último e breve percurso da sua vida, marcado pela manifestação e agudeza progressiva da tuberculose. Período que se tornou ainda mais doloroso pela solidão do chamado por ela “exílio em La Massa”. Um exílio sofrido pela consciência de não poder mais professar os votos, pelo afastamento de Nepi, e as calúnias por parte dos proprietários do local. Único conforto, a devoção filial a Nossa Senhora das Dores que ela chama o seu “coração” e à Eucaristia, o seu “tesouro”, que Pe. Roschini, duas vezes por semana, com qualquer condição de tempo, pontualmente levava para ela.
Não faltam, para romper o exílio, as frequentes visitas dos camponeses, dos colegas da Ação Católica, e dos jovens seminaristas acompanhados pelos padres, os quais com frequência pedem a essa mocinha doente e pouco instruída conselhos para as homilias.
Nestes últimos anos Cecília terá do “pequeno caminho” uma lúcida consciência: “Humildade, abandono, amor”. Até o fim não diminuiria a sua simplicidade e alegria, faleceu cantando as orações à Maria que tinha aprendido quando pequena. Era o dia 1º de outubro de 1928.
E também esta data parece quase uma coincidência. Teresa morrera no dia precedente, dia 30 de setembro de 1897. Em 1927, ano em que foi proclamada por Pio XI padroeira das missões, no dia 1º de outubro Teresa apareceu num sonho (um ano antes) de Cecília, assim como está documentado no seu diário, preanunciando sua morte exatamente para aquele dia.
Cecília desejava repousar para sempre na igreja de São Ptolomeu, aos pés do altar de Nossa Senhora das Dores, ali onde estava o seu “coração”. E também este desejo foi concedido durante a guerra, quando por temor dos bombardeamentos os frades decidiram transportar os seus restos para o interior da igreja. Naquela ocasião foi feito um reconhecimento dos seus restos e os presentes viram com surpresa que o corpo estava intacto (assim como se encontra até agora) “e a pele era tão macia”, lembra Pe. Pietro, atual pároco de São Ptolomeu, “que parecia que estava dormindo…”.
Milagre
Beatificada no 17 de junho de 2012, Piazza della Bottata, Nepi, Itália por Cardeal Angelo Amato.
Seu dia litúrgico é 17 de Setembro.
Beata Cecília Eusepi roga por nós, para que cresçamos na pequena via e santificado nesta vida cheguemos ao céus. Para aí abraçar a ti e a Santa Teresinha do Menino Jesus e juntos cantarmos louvor ao nosso Deus Trino. Amém
ORAÇÃO DE SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS:
“Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Terezinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (faça o pedido da graça que deseja) – se for conforme a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma. Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Terezinha, cumprindo mais uma vez sua promessa de que ninguém Vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida. “Reza-se em seguida 24 vezes: “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos e séculos, amém.”
24 X Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio agora e sempre, amém. Santa Terezinha do Menino Jesus, Rogai por nós!
8 – ORAÇÃO FINAL
(composta pela Beata Maria Pierina de Micheli)
“Lembrai-vos, ó Santa Teresinha do Menino Jesus, da promessa que fizestes de passar o vosso Céu, beneficiando a terra atendei à fé e confiança com que vos invocamos e não à nossa indignidade, e deixai cair a vosso chuva de rosas, sobre nós, sobre todos as nossas precisões, especialmente, sobre a que hoje vos apresentamos. (nomina-las em silêncio) Iluminai a nossa alma
para bem compreendermos e seguirmos a vossa Pequena Vereda que vos levou a tão grande santidade; inflamai nosso coração com aquele amor que no vosso ardia, a fim de que, a pós as lutas desta Vida possamos convosco ir gozar da eterna bem-aventurança. Amém.”
PAI NOSSO…
AVE MARIA…
GLÓRIA AO PAI…
SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS – Rogai por nós.
—
Antônio Gomes
Consagrado na dimensão de Aliança da Comunidade Mariana Boa Semente
Missão Quixeramobim (Sede)
Fontes utilizadas:
– Obras Completas de Santa Teresinha do Menino Jesus – Tradução (org.) da Ed. Paulus.
– Liturgia das Horas – Ed. Paulinas (versão online)
Site e blogs
consultados:
– Wikipedia
-www.carmelitasmensageiras.com.br/
– www.heroinasda cristandade. Org.
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