27/11/2020

Nossa Senhora da Graças

por Projeto São Paulo

Eu digo com todo o amor e alegria que existe em meu coração: Eu sou filha de Maria. Maria é minha mãe. E ela me ama e cuida de mim de uma forma tão especial, linda e carinhosa, que todo amor e devoção são poucos como forma de gratidão.

Nossa Senhora das Graças, também conhecida como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Essa invocação está ligada a duas aparições para Santa Catarina Labouré, freira da Congregação das Filhas da Caridade.

Catarina, aos nove anos, perdeu a mãe. Foi quando, em sua devoção à Virgem Maria, ela pediu-lhe que substituísse sua mãe falecida. Aos 24 anos, em 22 de janeiro de 1830, Catarina entrou para a casa religiosa. E foi neste mesmo ano que Nossa Senhora lhe apareceu, mostrando-lhe a Medalha Milagrosa.

A primeira aparição aconteceu na noite de 19 de julho de 1830, na capela do convento. A virgem disse a Catarina das dificuldades que a França enfrentaria.

A segunda aparição ocorreu em 27 de novembro de 1830, também na capela, quando Catarina estava em suas orações vespertinas. A Virgem estava de pé sobre um grande globo, vestida de branco, manto azul prateado e véu branco. Suas mãos seguravam um globo de ouro com uma cruz em cima, representando o mundo inteiro e especialmente a França e cada pessoa em particular, como oferta a Jesus Cristo. O globo desaparece de suas mãos e forma-se em torno da virgem um quadro oval contendo em letras de ouro as palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recoremos a vós”. No mesmo instante, a imagem luminosa transformou-se. As mãos carregadas de anéis, que seguravam o globo, abaixaram-se, abrindo-se e despejando raios sobre o globo que a Virgem pousava os pés, simbolizando as graças que Nossa Senhora derrama sobre seus devotos, esmagando a serpente. Depois, o quadro voltou-se, mostrando-se no reverso um conjunto de emblemas, no centro um grande M, de Maria, sustentando o travessão e a cruz, que representam o calvário. Abaixo havia dois corações: o da esquerda cercado de espinhos, representando o coração de Jesus, e o da direita traspassado por uma espada, que é o Imaculado Coração de Maria.  Cercando este conjunto, uma constelação de doze estrelas.

Uma voz disse a Catarina para mandar cunhar uma medalha por este modelo. E que as pessoas que a trouxerem com confiança receberão grandes graças. A Medalha Milagrosa é um lindo e precioso presente que Maria ofereceu à humanidade, como forma de seu carinho e de bênçãos maternais e como instrumento de milagre para aqueles que a carregam com fé e devoção.

Eu, particularmente, sou devota desde a minha infância de Nossa Senhora das Graças. Minha avó, que se chamava Maria das Graças, nascida em 08 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, sempre me mostrou o amor e a presença da Mãe. Quando ela faleceu, em 1997, ano dos meus 15 anos, minha intimidade e devoção a Nossa Senhora das Graças só aumentou. E foi nos meus 15 anos que ganhei a primeira medalha milagrosa de ouro, a qual não tirava do pescoço por motivo algum. O que só aconteceu no dia da minha investidura como aspirante da Comunidade Mariana Boa Semente, em que a tirei do pescoço, mas guardei-a com o mesmo amor. Na minha Crisma, fui presenteada com um terço de cristal e prata que pertencia a minha avó, terço que usei no dia do meu casamento. E como forma de ter a presença de ambas e para agradecer por todo amor doado a mim, no meu casamento houve um momento especial, com a entrada da imagem de Nossa Senhora das Graças que pertencia à minha avó.

Neste ano, eu e meu esposo Thiago tivemos a graça de ir à Europa e em particular a Paris, onde logo coloquei no roteiro a ida à Capela da Medalha Milagrosa, pois não poderia deixar de ir rezar e agradecer por tantas graças já alcançadas em minha vida. Ao rezar diante do altar da aparição, pedi uma graça especial a minha Mãezinha, que intercedesse junto ao Pai sobre a minha maternidade, desejo que já suscitava nos corações meu e do Thiago. E ela, como sempre a olhar por mim de forma especial, não tardou em nos agraciar com esta benção.

Eu digo com todo o amor e alegria que existe em meu coração: Eu sou filha de Maria. Maria é minha mãe. E ela me ama e cuida de mim de uma forma tão especial, linda e carinhosa, que todo amor e devoção são poucos como forma de gratidão.

Maria é Imaculada, é cheia de graça, e nunca nos deixa desamparados. Peça com amor, com devoção, que muitas graças serão alcançadas!

Que Deus lhes abençoe e Maria lhes guarde!

Este texto é de produção própria da Comunidade Mariana Boa Semente, por meio do Projeto São Paulo.

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