15/10/2020

UM DIA COM SANTA TERESA D’AVILA

por Antônio Gomes

1- SINAL DA CRUZ 2 – VINDE ESPÍRITO SANTO… 3 – INTENÇÕES: 4 – ORAÇÃO INICIAL (Laudes – da liturgia das horas própria de santa) Ó Deus, que pelo Espírito Santo fizestes surgir Santa Teresa para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós […]

1- SINAL DA CRUZ

2 – VINDE ESPÍRITO SANTO…

3 – INTENÇÕES:

4 – ORAÇÃO INICIAL
(Laudes – da liturgia das horas própria de santa)

Ó Deus, que pelo Espírito Santo fizestes surgir Santa Teresa para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém

5 – SANTA TERESA LOUVADA POR UMAS DE SUAS FILHAS:

A SANTA TERESA
De Santa Isabel da Trindade

“Tu que gozas da celeste felicidade.
Que viste brilhar este dia sem fim,
Ó Teresa tão amada de Jesus,
Mística esposa de seu Divino Coração,
Conduzi-los à montanha solitária,
Longe dos vãos ruídos da terra,
Longe dos prazeres e das honras.
Lá encontraremos o Senhor.

Tu que gozas da celeste felicidade,
Que vês brilhar o dia sem fim,
Para salvar o infeliz pecador
Viveremos de sacrifícios,
E encontraremos nossas delícias
Em consolar o Senhor.

Tu que gozas da celeste felicidade,
Que vês brilhar o dia sem fim,
Aos pés dos santos altares
Do Deus invisível aos mortais
Saborearemos doces encantos
Vertendo abundantes lágrimas.

Tu que gozas da celeste felicidade,
Que vês brilhar o dia sem fim,
Quando a noite longa e profunda
Com suas trevas envolve o mundo
Quando Jesus está só como na agonía
NO Carmelo se vela e se reza.

Tu que gozas da celeste felicidade,
Que vês brilhar este dia sem fim,
Quando chegar a hora derradeira,
A hora em que terminará nossa carreira,
Está à porta do céu
Para nos introduzir na morada eterna.

Tu que gozas o da eterna felicidade
Que vês brilhar o dia sem fim,
Reunidas louvaremos um mesmo Deus
É, confundidas às vozes seráficas,
Cantaremos o sublime cântico
Que arrebata os habitantes do céu.

Poesia 32.

6 – BIOGRAFIA DA SANTA:

“Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa! Só Deus não muda. A paciência, por fim, tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta, pois só Deus basta”. Esta é provavelmente a frase mais conhecida no mundo de Santa Teresa D’Ávila (1515-1582), celebrada neste dia 15 de outubro pela Igreja Católica.

Teresa de Cepeda y Ahumada nasceu no dia 28 de março de 1515, em uma nobre família de Ávila, na Espanha, filha de Alonso Sánchez de Cepeda e Beatriz de Ahumada.

Aos 20 anos, decidiu-se pela vida religiosa, apesar da resistência de seu pai. Em sua biografia, diz que ela saiu de sua casa em uma manhã para entrar no mosteiro carmelita da Encarnação. Lá, viveu por 27 anos, com uma grande comunidade religiosa composta por cerca de 180 freiras, suportando e superando uma grave doença, que marcou sua vida.

Por volta dos 40 anos, Teresa sentiu o chamado que ficou conhecido como “experiência mística”, o que mudou o curso de sua vida. Aos 47 anos, começou uma terceira fase, empreendendo sua tarefa de fundadora andarilha.

As carmelitas, como a maioria das religiosas, tinham decaído muito do primeiro ardor no começo do século XVI. As religiosas podiam sair da clausura com o menor pretexto, de modo que o convento se converteu no lugar ideal para quem desejava uma vida fácil e sem problemas. As comunidades eram extremamente numerosas, o que era causa e efeito do relaxamento. Por exemplo, no convento de Ávila havia 140 religiosas.

Santa Teresa empreendeu o desafio de levar a cabo a iluminada ideia de fundar uma comunidade mais reduzida e reformada. A santa estabeleceu a mais estrita clausura e o silêncio quase perpétuo. O convento carecia de rendas e reinava nele a maior pobreza; as religiosas vestiam hábitos rudimentares, usavam sandálias em vez de sapatos (por isso foram chamadas descalças) e eram obrigadas à perpétua abstinência de carne.

Santa Teresa não admitiu no princípio mais do que 13 religiosas, mas logo aceitou que houvesse 21. Em 1567, o superior geral dos carmelitas, João Batista Loiro (Rossi), visitou o convento de Ávila e ficou muito satisfeito com o trabalho realizado ali pela santa. Assim, concedeu a esta plenos poderes para fundar outros conventos do mesmo tipo e até autorizou a fundar dois conventos de frades reformados (carmelitas contemplativos).

Caracterizada por sua simplicidade, prudência, amabilidade e caridade, Santa Teresa tinha uma profunda vida de oração e, em obediência a seu confessor, porque ela não era uma pessoa culta e se expressava com um castelhano singelo, escreveu suas visões e experiências espirituais. Essas obras são agora um grande presente para a Igreja.

Os escritos de Santa Teresa sublinham, sobretudo, o espírito de oração, a maneira de praticá-lo e os frutos que produz. Como a santa escreveu precisamente na época em que estava dedicada à difícil tarefa de fundar conventos de carmelitas reformadas, suas obras, prescindindo de seu conteúdo e natureza, dão testemunho de seu vigor, laboriosidade e capacidade de recolhimento.

Escreveu o “Caminho de Perfeição” para dirigir a suas religiosas e o livro das “Fundações” para animá-las e edificá-las. Quanto ao “Castelo Interior”, pode-se considerar que escreveu para a instrução de todos os cristãos.

Santa Teresa morreu nos braços da Beata Ana, em Alba de Tormes no dia 4 de outubro de 1582, pronunciando as palavras: “Sou filha da Igreja”. Sua canonização se realizou em 1622. Foi proclamada Doutora da Igreja em 27 de setembro de 1970 pelo Papa Paulo VI.

7 – O QUE SÃO PAULO VI FALOU

A ATUALIDADE DE SUAS OBRAS

“[…] Esta é a luz, hoje mais viva e penetrante, que o título de Doutora, conferido a Santa Teresa, projecta sobre nós. A mensagem da oração chega até nós, filhos da Igreja, num momento caracterizado por um grande esforço de reforma e de renovação da oração litúrgica. Chega até nós que nos sentimos tentados pelo grande rumor do mundo exterior e pelo empenho com que ele se dá às preocupações da vida moderna, com o risco de perder os verdadeiros tesouros da nossa alma, na conquista dos sedutores tesouros da terra. Chega até nós, filhos do nosso tempo, numa época em que se vão perdendo não só o hábito do colóquio com Deus, mas também o sentido da necessidade e do dever de O adorar e invocar. Chega até nós a mensagem da oração, canto e música do espírito, embebido da graça e aberto à conversação da fé, da esperança e da caridade, enquanto a investigação psicanalítica desagrega o instrumento frágil e complicado, que somos nós, não para tirar dele as vozes da humanidade sofredora e redimida, mas para auscultar o turvo rumor do seu subconsciente animal e o clamor das suas paixões desordenadas e da sua angústia desesperada. Chega até nós a mensagem sublime e simples de oração da sábia Santa Teresa, que nos exorta a compreendermos « o grande bem que Deus faz a uma alma quando a prepara para praticar com ardor a oração mental… porque a oração mental, segundo o meu parecer, é simplesmente um modo amável de tratar que muitas vezes empregamos ao falar a sós com Aquele que sabemos que nos ama» (Vida, 8, 4-5).

Em resumo, é esta a mensagem que nos apresenta Santa Teresa de Jesus, Doutora da Igreja: ouçamo-la e façamo-la nossa… ” (São Paulo VI – Homilia de Proclamação de Santa Teresa D’Avila a Doutora da Igreja.
27 de Setembro de 1970)

8 – APRENDENDO COM A SANTA SOBRE OS GRAUS DA ORAÇÃO:

4º GRAU DA ORAÇÃO*

”Este tema ocupa o centro de sua autobiografia, mais precisamente a partir do capítulo 11 do Livro da Vida.

Para falar dos graus da oração, Santa Teresa usa a imagem de um jardim que o principiante, ou seja, aquele que decide ter vida de oração vai cultivar em terreno ruim, devendo, portanto, fazer brotar ‘flores de perfume suavíssimo’ para agradar ao Senhor. Sua metodologia sugere quatro maneiras de regar esse jardim para atingir o objetivo, nesse caso, fazer crescer as virtudes no terreno pedregoso da alma, tornando-o fértil para o deleito de Sua Majestade. A santa afirma que ela mesma passou por cada um desses graus e seu intuito é mostrar que amar a Deus com perfeição é um caminho que exige tempo.

‘QUEM PRINCIPIA DEVE TER ESPECIAL CUIDADO, COMO QUEM FOSSE PLANTAR UM JARDIM, PARA DELEITE DO SENHOR, EM TERRA MUITO IMPRODUTIVA.’

Esse último e melhor modo de fazer florescer o jardim é ‘por chuvas frequentes e copiosas’. É Deus mesmo quem se incumbe de regar sem exigir nenhum trabalho do jardineiro.

Santa Teresa fala desse grau da oração em cinco capítulos, precisamente a partir do capítulo 18 do Livro da Vida, diferentemente dos outros graus, por exemplo, o anterior onde Teresa apresenta em apenas dois. Isso provavelmente pela dificuldade de falar sobre a união mística, ou a elevação do espírito que acontece a quem chega a esse grau de oração. Santa Teresa diz que não falaria de algo sem ter ela mesma experimentado longamente. Sobre a dificuldade de se expressar nesse ponto, diz que é difícil como se tivesse que falar em grego.

Enquanto nos outros graus o jardineiro precisou trabalhar, mesmo que nos últimos a alegria foi tão grande a ponto de estar em oração se tornar prazer mais do que fadiga, nesse o jardineiro literalmente não trabalha. Se no grau anterior existia um sentimento de quase morte, aqui é totalmente morte. Quem chega a esse grau da oração morre para as coisas do mundo passando a viver completamente em Deus.

Santa Teresa encoraja as almas para alcançarem esse grau tão alto de união com Nosso Senhor. Ainda que pareça o contrário, é possível atingi-lo na terra, reconhecendo a pequenez diante de Deus, confiando em sua bondade. Também faz boas observações para que, estando a alma tranquila nesse grau, não descuide colocando tudo a perder.

A água que vem do céu com abundância deixa todo o jardim bem irrigado. Seria perfeito se nunca faltasse chuva e se o jardineiro pudesse viver sempre nessel repouso. Mas, enquanto vivemos neste mundo somos sujeitos às mudanças climáticas, diversas estações e, até mesmo, falta de chuva.

O que isso quer dizer? Que o jardineiro precisa manter-se vigilante e preparado para buscar outros meios de regar o jardim quando a chuva faltar, embora diga Santa Teresa que a chuva do céu ‘vem muitas vezes quando o jardineiro menos espera’ . Isso significa que não podemos esquecer os outros graus da oração. Nesse caso, quando o Senhor não concede a oração infusa, devemos recorrer à oração mental, de ascese, ou seja, ao primeiro grau.

‘E SE O JARDINEIRO SE DESCUIDAR E O SENHOR, COM A SUA BONDADE, NÃO QUISER FAZER COM QUE CHOVA OUTRA VEZ, DEVEREMOS CONSIDERAR PERDIDO O JARDIM’.

Falando da oração mental Teresa usa o exemplo de um passarinho. Deus ao ver a pequena criatura esforçando-se com toda sua vontade, voando longe com o intelecto, toma em suas mãos o passarinho e o coloca em seu ninho para que possa repousar. Quer dar um prêmio ‘e que prêmio! Diz santa Teresa.

No capítulo 18, Teresa descreve o êxtase. Quem entra neste estado prova imensa alegria, faltam o ar e as forças físicas. Não consegue mover as mãos sem grande esforço. Os olhos se fecham naturalmente e se abertos não enxergam nada direito. A pessoa não pode ler porque as palavras se misturam, escuta, mas, não entende o que houve. Nem ao menos uma palavra é capaz de pronunciar. Teresa voltará a descrever o estado de êxtase durante praticamente todo o capítulo 20.

‘ESTANDO À PROCURA DE DEUS DESSA MANEIRA, A ALMA SE SENTE, COM UM GRAN­DE E SUAVE PRAZER, NUM DESFALECIMENTO QUASE COMPLETO, UMA ESPÉCIE DE DES­­MAIO’

O estado dura pouco, ninguém permanece o tempo todo em êxtase, mas a alma que o experimenta se enche de coragem e grande alegria. Santa Teresa conta que ao entrar nesse estado diante de outras monjas, as proibiu de dizer o que havia acontecido. Em outra ocasião, referindo-se provavelmente ao que chamavam “Festa da Vocação”, que seria o dia do padroeiro do mosteiro (entendemos que seja referindo-se ao mosteiro de São José em Ávila, ou seja, 19 de março), Teresa conta que chegou a deitar no chão tentando disfarçar o que estava acontecendo. Isso porque tinha medo que pensassem que ela fosse alguma pessoa importante tendo seu corpo elevado da terra.

No grau anterior Santa Teresa chama a imaginação de louca, aqui a Santa diz que a imaginação é como uma borboleta QUE tem as asas queimadas, ou seja, incapaz de se agitar. Depois dessa oração e união com Deus, a alma se enche de coragem a ponto de sentir alegria mesmo que fosse reduzida a pedaços.

Nesse grau o jardineiro divide os frutos da terra com os outros, ou seja, comunica as graças recebidas. Não quer guardar o tesouro somente para si. Mesmo que ele tente disfarçar, não consegue, porque o perfume das flores será tão grande que todos desejarão estar ao seu lado. Não preciso dizer que alguém com vida de oração tão elevada é uma pessoa de presença agradável na vida dos outros.

‘ELA COMEÇA A SE MOSTRAR COMO ALMA QUE GUARDA TESOUROS DO CÉU E A TER DESEJOS DE REPARTI-LOS COM OS OUTROS, SUPLICANDO A DEUS QUE NÃO SEJA ELA A ÚNICA ABASTADA’.

Por fim, recordo do alerta que faz Santa Teresa: É IMPOSSÍVEL VIVER COMO UM ANJO NA TERRA.

‘NÃO SOMOS ANJOS, POIS TEMOS UM CORPO; QUERER SER ANJO ESTANDO NA TERRA, É UM DISPARATE’.

Seria uma loucura, diz Santa Teresa. Mesmo que a alma sinta-se fora de si, ou sem necessidade de coisa alguma da terra, isso não acontece sempre. Porém, ao estar envolvida nos afazeres, perseguições, sofrimentos, nunca se esqueça: “Cristo é um ótimo amigo!”. Por isso, não serve andar em busca de consolações espirituais, mas devemos estar abraçados à cruz. Aconteça o que acontecer abraçados à cruz!

Se o Senhor quiser elevar a nossa alma a esses acontecimentos, ótimo, caso contrário, sirvamos com humildade onde estamos. Outro alerta é que alguns que chegam a um grau elevado com mais facilidade quer que todos os outros façam o mesmo. Recordemo-nos de um perigo já indicado em outros graus anteriores: alguns apenas por ter chegado à oração de quietude querem já passar para o próximo passo sem aproveitar aquele momento. Precisamos de experiência e discrição, diz Santa Teresa. Já a última frase da nossa Regra ensina que a ‘discrição é moderadora das virtudes’.

* Frei Juliano Luiz da Silva, O.Carm

9 – LADAINHA DE SANTA TERESA DE JESUS

Senhor – tende piedade de nós.
Jesus Cristo – tende piedade de nós.
Senhor – tende piedade de nós.

Jesus Cristo – ouvi-nos
Jesus Cristo – atendei-nos

Deus Pai, Criador – tende piedade de nós
Jesus Cristo, Filho Redentor – Tende piedade de nós.
Espírito Santo de Amor – Tende piedade de nós.

Santa Maria, Rainha e Esplendor do Carmelo – Rogai por nós
São José nosso Pai e Senhor – Rogai por nós
Santo Elias, profeta de Deus e nosso Pai – Rogai por nós
Santa Teresa de Jesus – Rogai por nós
Santa Teresa, filha bem amada do Pai dos Céus – Rogai por nós
Santa Teresa, esposa do Verbo Encarnado – Rogai por nós
Santa Teresa, templo do Espírito Santo – Rogai por nós
Santa Teresa, delícia da adorável Trindade – Rogai por nós
Santa Teresa, glorioso tabernáculo da Eucaristia – Rogai por nós
Santa Teresa, filha querida de Maria Imaculada – Rogai por nós
Santa Teresa, dedicada ao pai e senhor São José – Rogai por nós
Santa Teresa, valorosa filha de nosso pai Santo Elias – Rogai por nós
Santa Teresa, que recebestes a dupla porção do espírito de Elias – Rogai por nós.
Santa Teresa, glória do Carmelo – Rogai por nós
Santa Teresa, exemplo de perfeição no Carmelo – Rogai por nós
Santa Teresa, fidelíssima à Regra Carmelita – Rogai por nós
Santa Teresa, glória da vida monástica – Rogai por nós
Santa Teresa, devotíssima do santo Escapulário – Rogai por nós
Santa Teresa, crucificada com Cristo – Rogai por nós
Santa Teresa, desprendida da glória do mundo – Rogai por nós
Santa Teresa, cujo coração foi transpassado pelo dardo do Serafim – Rogai por nós
Santa Teresa, que buscastes sempre o mais perfeito – Rogai por nós
Santa Teresa, morta para si mesma e para o mundo – Rogai por nós
Santa Teresa, amante da vontade de Deus – Rogai por nós
Santa Teresa, ensinada pelo próprio Deus – Rogai por nós
Santa Teresa, enriquecida com os tesouros da sabedoria divina – Rogai por nós
Santa Teresa, Virgem Seráfica – Rogai por nós
Santa Teresa, Mãe do Coro dos Místicos – Rogai por nós
Santa Teresa, milagre de penitência – Rogai por nós
Santa Teresa, prodígio de paciência – Rogai por nós
Santa Teresa, abrasada de amor pelo Espírito Santo – Rogai por nós
Santa Teresa, apaixonada por Jesus – Rogai por nós
Santa Teresa, repleta dos favores divinos – Rogai por nós
Santa Teresa, triunfante sobre o poder das trevas – Rogai por nós
Santa Teresa, apaixonada por Jesus Eucarístico – Rogai por nós
Santa Teresa, ardente de desejo pela Eucaristia – Rogai por nós
Santa Teresa, devorada pelo zelo para a salvação das almas – Rogai por nós
Santa Teresa, dom de Deus para a Igreja – Rogai por nós
Santa Teresa, dom de Deus para o Carmelo – Rogai por nós
Santa Teresa, esquecida de si mesma para o bem dos outros – Rogai por nós
Santa Teresa, exemplo de pobreza – Rogai por nós
Santa Teresa, mestra da oração – Rogai por nós
Santa Teresa, guia seguro das almas – Rogai por nós
Santa Teresa, livre e alegre – Rogai por nós
Santa Teresa, mãe espiritual de uma multidão – Rogai por nós
Santa Teresa, mártir do amor – Rogai por nós
Santa Teresa, cuja oração subia como incenso até Deus – Rogai por nós
Santa Teresa, admirável na contemplação – Rogai por nós
Santa Teresa, que como águia subistes ao Sol da Justiça – Rogai por nós
Santa Teresa, precioso vaso de boas obras – Rogai por nós
Santa Teresa, incomparável lírio de angélica pureza,
Santa Teresa, maravilha da disciplina monástica – Rogai por nós
Santa Teresa, holocausto de perfeita obediência – Rogai por nós
Santa Teresa, abismo de abnegação e humildade – Rogai por nós
Santa Teresa, cheia do espírito de obediência – Rogai por nós
Santa Teresa, mestra de vida espiritual – Rogai por nós
Santa Teresa, modelo de castidade – Rogai por nós
Santa Teresa, desejosa da morte como dom maior – Rogai por nós
Santa Teresa, inflamada de temor e de esperança – Rogai por nós
Santa Teresa, consumida no fogo da caridade,
Santa Teresa, inflamada de zelo pela glória de Deus – Rogai por nós.
Santa Teresa, palavra de Deus para o mundo – Rogai por nós
Santa Teresa, que cantastes as misericórdias do Senhor – Rogai por nós
Santa Teresa, atraída unicamente por Jesus – Rogai por nós
Santa Teresa, que destes a vida para a glória de Deus e salvação do mundo – Rogai por nós
Santa Teresa, modelo para todos os consagrados – Rogai por nós
Santa Teresa, perseverante na oração – Rogai por nós
Santa Teresa, coluna da fé Católica – Rogai por nós
Santa Teresa, gloriosa reformadora da Ordem do Carmo Rogai por nós
Santa Teresa, filha obediente da Igreja,
Santa Teresa, cheia de fervor angélico – Rogai por nós
Santa Teresa, cheia de zelo Apostólico – Rogai por nós
Santa Teresa, coroada gloriosamente no Céu – Rogai por nós

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo – Perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo – Ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo – Tende piedade de nós!

V. Rogai por nós, Santa Teresa de Jesus
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

Oremos:
Ó Deus, que pelo Espírito Santo fizestes surgir Santa Teresa para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém

10 – ORAÇÃO FINAL
(De Santo Afonso Maria de Ligorio)

Ó seráfica Teresa, agora que gozais daquele Deus a quem tanto amastes durante a vossa vida, tende compaixão de nós, que ainda cá estamos no meio de tantos perigos de perdê-lo. Obtende-nos pelas vossas orações a graça de irmos convosco amar eternamente o vosso Deus no paraíso. Amém.

Santa Teresa D’Avila, Reformadora do Carmelo – Rogai por nós.
Santa Teresa D’Avila, Mestra da vida espiritual – Rogai por nós.
Santa Teresa D’Avila, Doutora da Igreja – Rogai por nós.

 

Antônio Gomes

Consagrado na dimensão de Aliança da Comunidade Mariana Boa Semente

Missão Quixeramobim (Sede)

Fontes utilizadas:

– Liturgia das Horas – versão online
– OBRAS COMPLETAS DE SANTA TERESA DE JESUS – Ed. Vozes (1961)
– ÀS MAIS BELAS ORAÇÕES DE SANTO AFONSO – Coordenadas pelo Pe. Saint-Omer, Redentorista e traduzidas para o português por D. Joaquim Silvério de Sousa, Editora Vozes/1961, “Devoção aos Santos”
– Livro: Obras Completas de Santa Isabel da Trindade. Ed. Vozes (1993)

Aprenda com Santa Teresa de Jesus – 1º Grau da Oração


https://www.acidigital.com/noticias/hoje-e-celebrada-santa-teresa-davila-doutora-da-igreja-46288
http://www.vatican.va/content/paul-vi/pt/homilies/1970/documents/hf_p-vi_hom_19700927.html

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