29/08/2015

QUIXADAENSE, EX DEPENDENTE QUÍMICO PUBLICA LIVRO

Minha Batalha Pessoal

Minha Batalha Pessoal

Meu nome é Luis Vanderley Paulino de Sousa, nasci no ano de 1973 em Quixeramobim, cidade localizada no centro geográfico do estado do Ceará. Sou o segundo filho de uma família de 03 irmãos. Recebi dos meus pais uma formação católica, marcada pela devoção popular. Minha mãe, Dona Cesarina, varava as madrugadas em cima de uma máquina de costura para nos alimentar. E meu pai, Sr. Vevé (como era conhecido), trabalhava de garçom e, mesmo dependente do álcool, nunca levou uma garrafa de bebida para dentro de nossa casa. Pessoas humildes, pobres, simples, mas, de um coração enorme. Meus dois irmãos, Everardo e Daniel, foram minhas companhias na infância e juventude, testemunhas de momentos muito especiais e determinantes na minha história.

Quando fiquei adolescente entrei em uma crise existencial que me levou a tentar entender o mundo e querer saber o porquê de todas as coisas. O mundo parecia piscar com luzes brilhantes e incandescentes, cegando-me e me entorpecendo, levando-me a querer descobrir a nascente destes “holofotes”. Conheci pessoas de um mundo novo, cheias de ideias interessantes, que me seduziam e me cativavam. Sons me enlouqueciam e me levaram para uma estrada cheia de histórias incríveis e sedutoras. Cheguei ao ponto de desejar, a exemplo dos meus ídolos, morrer de overdose. Juro que tentei, tentei bastante, por várias vezes, e quase consegui. Aos 17 anos fui morar longe da família, tornei-me uma “metamorfose ambulante”, deixei o cabelo crescer, comecei a usar roupas sujas, calças rasgadas, coturnos, os banhos já não eram tão frequentes e foi aí que pensei: “Agora é só sexo, drogas e rock in roll. Sou livre.”

Usei álcool e outras drogas por vários anos, tive todas as experiências sexuais possíveis e imagináveis, ofendi e humilhei pessoas, fiz chorar e chorei por muitas ocasiões. Contudo, nada se compara ao dia em que perdi o mais valioso dos bens que a minha família depositou em meu coração: a Fé.

O meu orgulho e a minha vaidade me levaram a desejar conhecer todos os mistérios deste e de outros mundos. E em um determinado momento proclamei aos quatro cantos do meu “universo pessoal” que Deus havia morrido: “Deus não existe! Não é um ser criador! Ele foi criado para suprir o vazio que existe no coração do homem”. Argumentos fortes que me faziam pensar o quanto eu era inteligente. Na verdade eu era um poço de vaidade e soberba.

Como se não bastasse, um dia, quando tinha 20 anos de idade, chegou nas minhas mãos um encarte de revista denominado “O Livro Negro do Satanismo”. De posse deste exemplar, comecei a usá-lo. Todos os dias fazia orações e proclamava preces ao demônio, na praça da Igreja Matriz de minha cidade. Eu falava assim: “Se Deus não existe, o demônio também não. Então, vou assustar aqueles que creem”. Este livro continuou comigo por dois anos, até a minha “queda do cavalo”.

No ano de 1994, saí de minha casa para brigar, esmurrar, se preciso fosse, o vigário da paróquia, pois o mesmo queria proibir a realização do carnaval na Praça Matriz da minha terra natal. Pe. Bonifácio mudou de ideia e impediu que eu fizesse algo do qual me arrependeria o resto da minha vida. O evento aconteceu e aquele seria, de forma integral, meu último carnaval.

No ano de 1995, preparei-me com mais afinco para viver o carnaval dos carnavais. Por providência divina, naquela ocasião, conheci duas jovens da Igreja que me convidaram para ser cristão. Enquanto que, na oportunidade, eu as convidei para serem ateias. Foram várias semanas de insistência de ambos os lados, até que chegou o carnaval. Junto com alguns amigos, eu coordenava um bloco carnavalesco em nossa cidade. Naquele momento, fui convidado para participar de um retiro de carnaval em outra cidade. Então pensei e disse: “No Carnaval? Deixar meu paraíso? Deixar de fazer tudo que eu gosto para ir rezar? Vocês estão é doidas”. Depois de várias tentativas frustradas resolvi aceitar participar, somente um dia, deste tal retiro. Ainda “pulei” o sábado de carnaval, pois, o dia combinado era o domingo. Fui cumprir minha promessa e à noite voltei para a praça, para o “mela-mela”, para a folia. Quando amanheceu, por volta das cinco da manhã de segunda-feira, encontrava-me na rodoviária da cidade de Quixadá, a 44 km de Quixeramobim, e resolvi permanecer naquela cidade, onde o retiro estava acontecendo. Fui ao encontro das jovens cristãs e disse que participaria mais uma manhã. Foi justamente ali, naquela manhã, quando “tudo” aconteceu. Por volta das nove e meia daquele dia ensolarado, na quadra coberta do Colégio Valdemar Alcântara, eu ouvi um sino tocar (como é tradicional na Igreja para indicar a presença do Santíssimo Sacramento), e depois daquele som angelical não consegui ouvir mais nada. Um calor tomou conta de mim, caí de joelhos, em prantos, e fiz, por alguns minutos, a oração mais linda e apaixonada de toda minha vida: “Meu Deus, me perdoa! Meu Deus, me perdoa! Meu Deus, me perdoa! Meu Deus, me perdoa! Meu Deus, me perdoa!”. Não saí mais daquele lugar, vivi um carnaval diferente, experimentei concretamente a minha salvação.

Já se passaram mais de 20 anos. Todas as vezes que repito aquela oração eu me emociono e penso o quanto Deus é grande, é bom, é misericórdia. Sou leigo, membro consagrado da Comunidade Mariana Boa Semente, fazendo parte da mesma desde a sua

fundação, no Natal de 1997. Durante todo este tempo tenho travado duras batalhas com o inimigo, que tem tentado me destruir, sentado à minha porta, esperando eu fraquejar para me devorar sem piedade. Sofri muitas derrotas, fui abatido várias vezes. Mesmo assim, mesmo cambaleando, caindo, sendo esmagado e pisoteado, fui levantado e erguido pelas mãos misericordiosas de Jesus, e colocado de volta no Campo de Batalha, para combater o bom combate e proclamar que Cristo é o Senhor.

Hoje sou casado com Catiane, uma guerreira, serva boa e fiel, também consagrada na mesma Comunidade. E, como fruto deste amor, o mundo foi contemplado com duas dádivas, a Suzana e a Clara, nossas amadas filhas. Graças à divina misericórdia e a sua fidelíssima providência, somos uma família missionária inteiramente dedicada à obra de Deus.

Espero e rezo que este pequeno manual de combate espiritual possa ajudar você a entender que o nosso General nos fez para a vitória e ela é certa.

Release do Livro “No Campo de Batalha”

“No Campo de Batalha” é um livro para aqueles que não querem mais ser derrotados pelo pecado, desejam ardentemente tomar posse da salvação e sonham com o Céu. Foi escrito por alguém que viveu nas trevas do ateísmo, mergulhado no triste mundo das drogas, escravo do exército do inimigo. Mas, após um encontro pessoal com a misericórdia de Deus, já a mais de vinte anos fazendo parte do Exército de Cristo, sentiu-se inspirado, à Luz da Igreja, a expressar um pouco desta experiência de derrotas e vitórias, fracassos e conquistas, no combate espiritual.

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