08/10/2018

Jovem homossexual ao Sínodo: Não mudem ensinamento da Igreja sobre sexualidade

Em uma carta aberta, Avera Maria Santo, uma católica norte-americana de 22 anos com atração por pessoas do mesmo sexo, pediu aos bispos que presidem o Sínodo dos Jovens que “de forma alguma” mudem o ensinamento da Igreja sobre sexualidade.

Em uma carta aberta, Avera Maria Santo, uma católica norte-americana de 22 anos com atração por pessoas do mesmo sexo, pediu aos bispos que presidem o Sínodo dos Jovens que “de forma alguma” mudem o ensinamento da Igreja sobre sexualidade.

Maria Santo vive em Alabama (Estados Unidos) e administra o blog Inside My Holy of Holies, sobre como viver com atração ao mesmo sexo, fiel à bondade, verdade e beleza do que ensina a Igreja sobre a sexualidade humana.

Em uma carta aberta que circulou em Roma, disse aos bispos que ficou “devastada” ao saber da campanha em curso dos grupos LGBT que tentam utilizar o sínodo como veículo para mudar o ensinamento da Igreja sobre a homossexualidade.

“Como alguém que não só cresceu na Igreja, mas que também chegou a amá-la e os seu ensinamentos, odiaria que seus ensinamentos se modifiquem de alguma maneira, especialmente de um modo que poderia causar um dano tão grave”, disse no começo de sua missiva.

“Desejo então – continuou Maria Santo – desnudar meu coração e compartilhar com vocês uma parte de minha história e minhas convicções, queridos bispos da Santa Igreja Católica, e suplicá-los que mantenham os ensinamentos da Igreja sobre a homossexualidade, bons, verdadeiros e belos”.

A jovem lhes recordou que “não há ninguém nesta terra que não seja chamado a uma vida de castidade; isso inclui meus irmãos e irmãs que experimentam atrações pelo mesmo sexo”.

“Isso não é porque a Igreja seja opressiva e queira que sejamos miseráveis e passivamente submissos a ela, mas porque todos e cada um de nós somos convidados a entrar na vida divina de nosso Criador, uma vida onde nenhum pecado pode permanecer”, explicou.

Disse também que, embora se escute frases como “só quero a liberdade de amar quem eu quiser” da parte da comunidade “LGBTQ”, tal desejo é “inerentemente bom quando está corretamente ordenado”, porque todas “as coisas que podemos desejar nem sempre são boas para nós”.

“Eu queria estar em uma relação do mesmo sexo. O desejo era esmagador, às vezes, ao ponto de que não podia ver outra maneira de passar o dia. Mas, agora sei, pelos bons e misericordiosos ensinamentos de Deus através de sua Igreja, que tal relação dificulta não só minha liberdade de amar autenticamente, mas também minha capacidade para alcançar a santidade”.

“Indo um passo além, estar em uma relação assim poderia, em última instância, me impedir de passar a eternidade com meu único amor verdadeiro, Jesus”, narrou Maria Santo.

Finalmente, advertiu aos bispos que, quando escuta que “sua cruz de atração por pessoas do mesmo sexo é pesada demais para amá-la”, “não é simplesmente degradante, mas uma mentira”, porque Jesus a chama a fazê-lo.

“Deus não me abandonou quando o homem pecou pela primeira vez no princípio e não me abandonará agora. Ele me chamou, e a todos e cada um de nós, para Si mesmo, e tenho a intenção de voltar para Ele, sem importar o quanto pesada seja a minha cruz”, concluiu.

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