19/08/2015

Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima visitará a Síria

A visita da imagem peregrina de Fátima à Síria é uma maneira de lutar contra o “fanatismo e a intolerância” que padecem os fiéis, diz bispo português

A visita da imagem peregrina de Fátima à Síria é uma maneira de lutar contra o “fanatismo e a intolerância” que padecem os fiéis, diz bispo português

Da redação, com ACI Digital

A imagem peregrina de Nossa Senhora da Fátima visitará Damasco (Síria), no próximo dia 7 de setembro em resposta ao pedido dos bispos do Oriente Médio. Eles são testemunhas do extermínio de cristãos pelas mãos de extremistas muçulmanos como os do Estado Islâmico (ISIS).

O anúncio foi divulgado na última sexta-feira, 14, pelo Bispo de Leiria-Fátima (Portugal), António Marto. Ele afirmou que esta é uma maneira de lutar contra o “fanatismo e a intolerância” que padecem os fiéis.

O Bispo português recordou o chamado do Papa Francisco para frear a perseguição dos cristãos no Iraque e na Síria provocado pelo Estado Islâmico, grupo fundamentalista que teve origem no Al Qaeda. “Devemos dar uma atenção especial aos cristãos perseguidos por causa da intolerância e o fanatismo fundamentalistas”, indicou.

A Síria, destaca Dom Marto, passa por “um drama pelo qual chora e clama ao céu por uma solidariedade urgente, efetiva e eficaz à nível internacional, por parte da ONU e da União Europeia.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos humanos, desde o início desta guerra civil, em março de 2011, ocorreram 220 mil mortes. Entretanto, indicou este número  poderia ser maior e, inclusive, poderia chegar aos 310 mil mortos, pois existem dezenas de milhares de pessoas desaparecidas.

O último acontecimento de crueldade ocorreu neste domingo, 16, quando aviões do governo sírio atacaram um mercado localizado em Duma, perto da cidade de Damasco, considerado um dos redutos dos grupos rebeldes. O bombardeio provocou a morte de aproximadamente cem pessoas e dezenas ficaram feridas.

Do mesmo modo, o Bispo caldeu de Aleppo, Dom Antoine Audo, denunciou que há 14 dias a população sofre com a falta de água.

“A situação é terrível. Me disseram que ontem começaram a ter um pouco de água, mas brevemente ocorrerá o mesmo problema: os jihadistas atacam os poços de água para levar as pessoas ao desespero. Além disso, permanece por toda a região a situação de insegurança. Acredito que esta seja uma estratégia: não querem uma solução política”, assinalou à Rádio Vaticano.

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