apa Francisco: “Se não há o Espírito Santo, não há Sínodo”
Faltando um mês para a abertura do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, o Papa Francisco enfatizou que a sinodalidade não consiste em realizar uma pesquisa ou fazer política, como pode ser feito em um parlamento.
Faltando um mês para a abertura do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, o Papa Francisco enfatizou que a sinodalidade não consiste em realizar uma pesquisa ou fazer política, como pode ser feito em um parlamento.
Segundo o Santo Padre explicou nesta segunda-feira, 2 de setembro, na audiência que concedeu, no Vaticano, aos Bispos que estão celebrando em Roma o Sínodo da Igreja Greco-Católica da Ucrânia, se o Espírito Santo não está presente nos trabalhos sinodais, então não há sínodo.
Em seu discurso, o Pontífice assegurou que existe um perigo: “Crer hoje que fazer caminho sinodal ou ter uma atitude de sinodalidade signifique uma pesquisa de opinião”.
“Não, o sínodo não é um Parlamento! As coisas devem ser ditas, discutidas como se faz normalmente, mas não é um Parlamento. Um Sínodo não é fazer acordos como na política: eu dou isso e você me dá aquilo. Não. Um Sínodo não é fazer uma pesquisa sociológica, como alguns acreditam: ‘Vamos ver, peçamos a um grupo de leigos para fazer uma pesquisa, se devemos mudar isso, isso, isso…’”.
O Papa Francisco insistiu: “Se não há o Espírito Santo, não há Sínodo. Se o Espírito Santo não está presente, não há sinodalidade”. Também não há sinodalidade “se não há a Igreja, a identidade da Igreja. E qual é a identidade da igreja? São Paulo VI disse claramente: a vocação da Igreja é evangelizar, ou seja, a sua identidade é evangelizar”.
Por isso, recomendou aos Bispos Greco-Católicos da Ucrânia que celebrem seu Sínodo “com este espírito, com o Espírito Santo. Rezem ao Espírito. Discutam entre vocês tudo o que quiserem… Pensem em Éfeso, como discutiram! Mas eram corajosos… E, no final, esteve o Espírito para lhes dizer: ‘Maria, Mãe de Deus’. Precisamente, esse é o caminho. É o espírito. Porque nós não queremos uma igreja congregacionista, mas sim uma Igreja sinodal. Avancem por esse caminho”.
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