03/10/2020

2° dia do Tríduo a Santa Faustina Kowalska

“Espírito Santo, dá-me a graça de uma confiança inquebrantável em razão dos méritos de Jesus Cristo, e temerosa em razão da minha fraqueza.

2° dia do Tríduo a Santa Faustina Kowalska

 

1 – SINAL DA CRUZ

2 – VINDE ESPÍRITO SANTO…

Do Beato Miguel Sopocko

 

“Espírito Santo, dá-me a graça de uma confiança inquebrantável em razão dos méritos de Jesus Cristo, e temerosa em razão da minha fraqueza.

 

Quando a pobreza bater à minha porta:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me visitar a doença ou a deficiência física:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando o mundo me rejeitar e me perseguir com o seu ódio:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando a negra calúnia me manchar e encher de amargura:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

Quando me abandonarem os amigos e me ferirem com suas palavras e suas ações:

JESUS, EU CONFIO EM VÓS.

 

Espírito de amor e de misericórdia, sê meu refúgio, meu doce consolo, minha aprazível esperança, para que nas mais difíceis circunstâncias da minha vida eu nunca deixe de confiar em Ti. Amém!”.

 

3 – INTENÇÕES:

 

4 – ORAÇÃO INICIAL

De São João Paulo II

 

“E tu, Faustina, dom de Deus ao nosso tempo, dádiva da terra da Polônia à Igreja inteira, obtém-nos a graça de perceber a profundidade da misericórdia divina, ajuda-nos a torná-la experiência viva e a testemunhá-la aos irmãos! A tua mensagem de luz e de esperança se difunda no mundo inteiro, leve à conversão os pecadores, amenize as rivalidades e os ódios, abra os homens e as nações à prática da fraternidade. Hoje, ao fixarmos contigo o olhar no rosto de Cristo ressuscitado, fazemos nossa a tua súplica de confiante abandono e dizemos com firme esperança:

 

Jesus Cristo, confio em Ti! Amém!”.

5 – ATO DE OFERECIMENTO A NOSSA SENHORA:

“Maria, minha Mãe e Senhora, entrego-vos a minha alma e o meu corpo, a minha vida e a minha morte e tudo o que vier depois dela.

Deposito tudo em vossas mãos, ó minha Mãe. Cobri a minha alma com o vosso manto virginal e concedei-me a graça da pureza do coração, da alma e do corpo, e defendei-me com o vosso poder de todos os inimigos, especialmente daqueles que escondem a própria maldade sob a máscara da virtude. Ó lindo lírio, vós sois para mim o espelho, ó minha Mãe!” Amém (D. 79).

 

6 – DIÁLOGO DE CRISTO MISERICORDIOSO COM A SANTA SOBRE:

 

A ALMA EM DESESPERO

 

” — Jesus: Alma mergulhada em trevas, não desesperes. Ainda nem tudo está perdido. Entra em diálogo com o teu Deus, que é o Amor e a própria Misericórdia.

Infelizmente, a alma permanece surda ao chamado divino e mergulha em trevas ainda maiores.

— Jesus chama novamente: Alma, ouve a voz de teu Pai misericordioso.

Na alma desperta a resposta: “Não existe mais misericórdia para mim”. E cai em trevas ainda maiores, numa espécie de desespero, que lhe dá como que uma antecipação do inferno e a torna completamente incapaz de se aproximar de Deus.

Jesus fala à alma pela terceira vez, mas a alma mantém-se surda e cega, começa a se confirmar na dureza de coração e no desespero.

Então, começam de certa forma a se esforçar as entranhas da misericórdia de Deus e, sem nenhuma cooperação da alma, Deus lhe dá a Sua última graça. Se a desprezar, Deus a deixará pelos séculos no estado em que ela mesma quer ficar. Essa graça sai do Misericordioso Coração de Jesus, atinge a alma com sua luz, e a alma começa a compreender o esforço de Deus, mas a resposta depende dela. Ela sabe que essa graça é para ela a derradeira e, se demonstrar um pouco de boa vontade — ainda que seja o mínimo — a misericórdia de Deus fará o resto.

— [Jesus]: Aqui age a onipotência da Minha misericórdia. Feliz a alma que fizer bom uso dessa graça.

— Jesus: Tua volta enche Meu Coração de alegria. Vejo-te muito fraca e, por isso, tomo-te em Meus ombros e te levo para a casa de Meu Pai.

— A alma, como que despertando: “Será possível que ainda existe misericórdia para mim?” — pergunta cheia de temor.

— Jesus: Justamente tu, Minha filha, tens direito exclusivo à Minha misericórdia. Deixa a Minha misericórdia agir na tua pobre alma. Deixa que os raios de Minha graça envolvam a tua alma, trazendo-te luz, calor e vida.

— Alma: “No entanto, o temor me invade só de lembrar-me dos meus pecados, e esse horrível pavor leva-me a duvidar da Vossa bondade”.

— Jesus: Fica sabendo, alma, que todos os teus pecados não feriram tão dolorosamente o Meu Coração como esta tua desconfiança; depois de tantos esforços do Meu amor e da Minha misericórdia, não confias em Minha bondade.

— Alma: “Ó Senhor, salvai-me Vós mesmo, porque pereço. Sede o meu Salvador. Senhor, não sou capaz de dizer mais nada. Está dilacerado o meu pobre coração, mas Vós, Senhor…”.

Jesus não permitiu que a alma concluísse essas palavras, mas a levantou da terra, do abismo da miséria, e imediatamente a introduziu na morada de Seu próprio Coração, e todos os pecados desapareceram num piscar de olhos. O fogo do amor os destruiu.

— Jesus: Aqui tens, alma, todos os tesouros do Meu Coração, tira dele tudo de que necessitares.

— Alma: “Senhor, encontro-me inundada pela Vossa graça, sinto que uma nova vida começa para mim. Mas sobretudo sinto o Vosso amor em meu coração, e isso me basta. Senhor, glorificarei por toda a eternidade o poder da Vossa misericórdia. Animada pela Vossa bondade, eu Vos relatarei toda a dor do meu coração”.

— Jesus: Filha, fala tudo sem nenhuma restrição, porque te ouve um Coração amoroso, o Coração do teu melhor amigo.

— Alma: “Senhor, agora vejo toda a minha ingratidão e a Vossa bondade. Vós me perseguistes com a Vossa graça, e eu tornava inúteis todos os Vossos esforços. Vejo que mereceria as profundezas do inferno por ter desperdiçado as Vossas graças”.

Jesus interrompe a fala da alma — e [diz]: Não te aprofundes no abismo da tua miséria. Estás demasiado fraca para falar nisso. É melhor que contemples o Meu Coração cheio de bondade, impregna-te dos Meus sentimentos e procura viver em mansidão e em humildade. Sê misericordiosa para com os outros, como Eu sou para contigo e, quando sentires que as forças te abandonam, vem à fonte da misericórdia e fortalece a tua alma, e não desfalecerás no caminho.

— Alma: “Agora compreendo a Vossa misericórdia, que me defende como uma nuvem luminosa e me conduz à casa de meu Pai, resguardando-me do terrível inferno, que mereci não uma, mas mil vezes. Senhor, não me será suficiente a eternidade para glorificar dignamente a Vossa insondável misericórdia, a Vossa compaixão por mim”.(D. 1486)

 

7 – FORMA DE DIVULGAR A DIVINA MISERICÓRDIA

 

FESTA DA MISERICÓRDIA

 

“Ocupa um lugar privilegiado entre todas as formas da devoção à Misericórdia Divina reveladas à irmã Faustina. Pela primeira vez, Nosso Senhor falou sobre a instituição desta Festa em 1931, em Płock, quando manifestou a Sua vontade de que fosse pintada a Imagem: ‘Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja abençoada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia’ (D. 49).

A escolha do primeiro domingo depois da Páscoa para a Festa da Misericórdia tem o seu profundo sentido teológico ao mostrar a estreita união que existe entre o mistério Pascal da Redenção e o mistério da Misericórdia Divina. Essa união está ainda sublinhada pela Novena à Divina Misericórdia, que precede a Festa e inicia na Sexta-Feira Santa e durante a qual se recita o Terço da Misericórdia nas intenções indicadas por Jesus. A Festa não é somente um dia de particular adoração a Deus no mistério da misericórdia, mas é também um tempo de graça para todos os homens.

‘Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores’ (D. 699). ‘As almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha misericórdia. Se não venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade’ (D. 965).

A grandeza dessa Festa só pode ser avaliada pelas extraordinárias promessas que Nosso Senhor a ela atribuiu: ‘…alcançará perdão total das faltas e dos castigos aquele que, nesse dia, se aproximar da Fonte da Vida’ (D. 300). ‘Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. (…) Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate’ (D. 699).

Para tirar proveito desses grandes dons é preciso cumprir as condições da devoção à Misericórdia Divina: confiança na bondade de Deus, o amor ativo para com o próximo e encontrar-se em estado de graça santificante (após a confissão) dignamente recebendo a sagrada Comunhão. ‘Nenhuma alma terá justificação — esclareceu Nosso Senhor — enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. (…) Nesse dia, os sacerdotes devem falar às almas desta Minha grande e insondável misericórdia’ (D. 570).

 

TERÇO DA MISERICÓRDIA DIVINA

 

Nosso Senhor ditou este Terço à irmã Faustina em Vilnius, em 13-14 de setembro de 1935, como oração de súplica e para aplacar a ira de Deus (cf. D.474-476). Os que rezam este Terço oferecem ao eterno Pai o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus Cristo em expiação pelos próprios pecados, dos seus entes queridos e os de todo o mundo e, unindo-se com o sacrifício de Jesus, recorrem àquele amor que o Pai Celestial tem para com o Seu Filho, e Nele para com todos os homens.

Nesta oração pedem também a ‘misericórdia para nós e para o mundo inteiro’ e, deste modo, cumprem a obra da misericórdia. Acrescentando ainda a atitude da confiança e cumprindo as condições de toda boa oração (a humildade, a perseverança e a intenção de acordo com a vontade de Deus), os fiéis podem esperar o cumprimento das promessas de Cristo que, de modo especial, dizem respeito à hora da morte: a graça da conversão e morte feliz.

Receberão esta graça, não só as pessoas que rezam este Terço, mas também os agonizantes diante de quem outros rezem essa fórmula. ‘Quando recitam esse Terço junto a um agonizante — disse Jesus — aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma’ (D. 811). A promessa geral diz: ‘Pela recitação desse Terço agrada-Me dar tudo o que Me pedem (D. 1541), se (…) estiver de acordo com a Minha vontade’ (D.

1731). Tudo, pois, o que não está de acordo com a vontade de Deus não é, de nenhum modo, bom para o homem e especialmente no que diz respeito à sua felicidade eterna. ‘ (…) pela recitação desse Terço — disse em outro lugar Nosso Senhor — aproximas a humanidade de Mim’ (D. 929).’ As almas que rezarem este Terço serão envolvidas pela Minha misericórdia, durante a sua vida, e de modo particular, na hora da morte’ (D. 754).”

(p. 10 a 12 – Da introdução do Diário de Santa Faustina.)

 

8 – AJUDA DO CÉU:

BEATO PADRE MIGUEL SOPOCKO

O agora Beato Miguel Sopocko foi Confessor e Diretor espiritual de Santa Faustina. Foi ele também um grande divulgador do culto à Misericórdia Divina.

Na missão da santa irmã Faustina, a providência Divina assinalou um papel especial ao seu confessor e diretor espiritual − o pe. Miguel Sopocko, durante a permanência da irmã Faustina em Vilna, Lituânia (1933-36), que foi para ela um auxiliar insubstituível no reconhecimento das vivências e das revelações interiores. Por recomendação sua, ela escreveu um “Diário”, que era um documento de mística católica de valor excepcional. Nesse “Diário”, apresenta-se também a figura singular do Miguel Sopocko, bem como a contribuição do seu trabalho para a realização das exigências de Jesus Cristo.

O (Beato) pe. Miguel Sopocko:

“É um sacerdote segundo o Meu Coração.

(…) Por ele agradou-Me divulgar a honra à Minha misericórdia” (Diário, 1256).

“O pensamento dele está estreitamente unido com o Meu e,

portanto, fica tranquila quanto à Minha obra. Não permitirei

que ele se engane e nada faças sem a permissão dele!”(Diário, 1408).

 

A pintura da imagem de Jesus Misericordioso, a sua exposição para o culto público, a divulgação do terço da Divina Misericórdia, a tomada das providências iniciais pela instituição da Festa da Misericórdia e para a fundação de uma nova congregação religiosa − realizou-se em Vilna graças aos empenhos do pe. Miguel Sopocko. Desde aquela época, a obra comum, alcançada graças à oração e ao sofrimento de ambos, irradia-se pelo mundo inteiro.

 

“Ao considerar o trabalho e a dedicação do padre Dr. Sopocko nesta questão, eu admirava a sua paciência e humildade. Tudo isso custava muito, não apenas dificuldades e diversos dissabores, mas também muito dinheiro e, no entanto, o padre Dr. Sopocko fez todos os gastos. Noto que a providência Divina preparou-o para cumprir esta Obra da Misericórdia antes que eu pedisse isso a Deus. Oh! como são admiráveis os Vossos caminhos, ó meu Deus, e como são felizes as almas que seguem o chamado da graça de Deus” (Diário, 422).

 

“Ó meu Jesus, Vós vedes que grande gratidão tenho para com o padre Sopocko, que levou tão longe a Vossa obra. Essa alma tão humilde soube suportar todas as tempestades e não se abalou com as adversidades, mas respondeu fielmente ao chamado de Deus” (Diário, 1586).

 

“Quando conversava com o meu diretor espiritual, vi interiormente a sua alma em grande sofrimento, num tal martírio que só poucas almas o experimentam. Esse sofrimento provém dessa obra. Virá o tempo em que esta obra, que Deus tanto recomenda, será como que totalmente destruída e, depois disso, a ação de Deus se manifestará com grande força, que dará testemunho da verdade. Ela será um novo esplendor para a Igreja, ainda que há muito tempo nela já exista.

Que Deus é infinitamente misericordioso, ninguém o poderá negar; mas Ele deseja que todos saibam disso, antes que venha a segunda vez como Juiz; quer que primeiro as almas O conheçam como Rei da misericórdia.

Quando esse triunfo sobrevier, nós já estaremos na vida nova, na qual não há sofrimentos. Mas, antes disso, a alma dele será saciada de amargura à vista da ruína dos seus esforços. Contudo, essa destruição será apenas ilusória, visto que Deus não muda o que uma vez tenha decidido; mas, ainda que a destruição seja aparente, o sofrimento será bem real. Quando isso sucederá, não sei; quanto tempo vai durar, não sei” (Diário, 378).

 

“Jesus, essa obra é Vossa; por que então procedeis com ele dessa maneira? Parece que lhe criais dificuldades e ao mesmo tempo exigis que a faça. Escreve que dia e noite o Meu olhar repousa sobre ele e, se permito essas contrariedades, é só para multiplicar os méritos dele. Não recompenso pelo bom êxito, mas pela paciência e pelo trabalho suportado por Minha causa” (Diário, 86).

 

“Haverá tantas palmas na sua coroa quantas almas se salvarem por essa obra” (Diário, 90).

 

“Deus permite, às vezes, em Seus insondáveis desígnios, que aqueles que empreenderam os maiores esforços em alguma obra, na maioria das vezes não gozem o fruto dessa obra aqui na Terra. Deus reserva-lhes toda a felicidade para a eternidade, mas, apesar de tudo, algumas vezes Deus lhes dá a conhecer quanto Lhe agradam os esforços deles; e esses momentos fortalecem as almas para novas lutas e provações. São essas almas que mais se assemelham ao Salvador, o qual, em Sua obra fundada aqui na Terra, só sentiu amarguras” (Diário, 1402).

 

“Jesus deu-me a conhecer como tudo depende de Sua vontade, dando-me assim uma profunda tranquilidade quanto a toda essa obra. Ouve, Minha filha! Embora todas as obras que surgem da Minha vontade estejam sujeitas a grandes sofrimentos, reflete se alguma delas esteve sujeita a maiores dificuldades do que a obra diretamente Minha − a obra da Redenção. Não deves preocupar-te demais com as adversidades. O mundo não é tão forte como parece; sua força é estritamente limitada” (Diário, 1642-1643).

 

Após a morte de irmã Faustina, com a qual manteve contato até o final da vida dela, de forma coerente o pe. Sopocko procurou realizar as tarefas assinaladas nas revelações.

 

Trecho do “Diário” do pe. Sopocko:

 

“Existem verdades que são conhecidas e a respeito das quais com frequência se ouve falar e se fala, mas que não são compreendidas. Foi o que aconteceu comigo no que diz respeito à verdade da Divina misericórdia. Tantas vezes eu havia lembrado essa verdade nos sermões, refletido a respeito dela nos retiros e repetido nas orações da Igreja – especialmente nos salmos – mas eu não compreendia o seu significado nem penetrava o seu conteúdo mais profundo, o de ser o mais elevado atributo da atividade Divina exterior. Foi preciso que aparecesse uma simples religiosa, irma Faustina, da Congregação da Proteção de Nossa Senhora (das Madalenas), que, levada pela intuição, falou-me a respeito dessa verdade de forma sucinta, e com frequência repetia isso, estimulando-me a pesquisar, a estudar e a pensar com frequência a seu respeito.

(…) No início eu não sabia bem do que se tratava. Eu ouvia, demonstrava descrença, refletia, pesquisava, buscava os conselhos de outras pessoas – e somente anos mais tarde compreendi a importância dessa obra, a grandeza desse ideal e me convenci da eficácia desse grande e vivificante culto, na realidade antigo, mas negligenciado e necessitado de renovação nos nossos tempos.

(…) A confiança na misericórdia Divina, a propagação desse culto da misericórdia entre os outros e a ilimitada dedicação a ele de todos os meus pensamentos, palavras e ações, sem sombra de busca de mim mesmo, será o princípio fundamental de toda a minha vida subsequente, com a ajuda dessa imensurável misericórdia”.

 

O padre Miguel Sopocko nasceu em Nowosady, nas proximidades de Vilna (atual Lituânia).

Nos anos 1910-1914 estudou teologia na Universidade de Vilna, e posteriormente em Varsóvia, onde concluiu também o Instituto Superior de Pedagogia. Depois de obter o grau de doutor em teologia moral em 1926, foi nomeado diretor espiritual no seminário de Vilna. Defendeu sua tese de docente em 1934. Trabalhou como professor de teologia moral na Faculdade de Teologia Stefan Batory em Vilna e no Seminário Maior de Bialystok (1928-1962). Nos anos 1918-1932 foi capelão do exército polonês em Varsóvia e em Vilna.

 

Nos trabalhos científicos que publicou, o padre Sopocko forneceu os fundamentos teológicos para as novas formas do culto da Divina misericórdia (veja Trechos do livro), que ele propagava com zelo, envolvendo-se na atividade evangelizadora e social. Foi confessor de diversas comunidades religiosas e leigas. Para a primeira comunidade de irmãs, que deu origem à nova congregação religiosa, escreveu cartas de formação. A seguir, para a organização da Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso fundada, redigiu as suas constituições − de acordo com os ideais e as propostas de irmã Faustina. Com base nos textos da religiosa, compunha orações à Divina misericórdia.

 

O Padre Miguel Sopocko até o fim da vida engajou-se com heroico zelo pastoral no aprofundamento e na difusão dos mistérios da Divina misericórdia. Faleceu em Bialystok no dia 15 de fevereiro de 1975, com fama de santidade. Na

Casa na qual o pe. Sopocko passou o último período da sua vida e que atualmente pertence à Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso. Na residência do padre Sopocko foi instalada a sala da sua memória.

No dia 28 de setembro de 2008, no Santuário da Divina Misericórdia em Bialystok (Polônia), realizou-se a beatificação do padre Miguel Sopocko – confessor e diretor espiritual da santa irmã Faustina Kowalska e fundador da Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso. A santa missa de beatificação foi presidida pelo delegado pontifício arcebispo Angelo Amato, prefeito da Congregação para Causa dos Santos. Seu dia litúrgico é 15 de Fevereiro.

 

Beato Miguel Sopocko com Santa Faustina Kowalska – Rogai por nós.

 

 

 

9 – ORAÇÃO FINAL

 

Santa Faustina Kowalska, Virgem

ORAÇÃO

(Coleta – própria da Missa da Santa)

 

“Ó Deus, que confiou a Tua misericórdia infinita, as grandes riquezas, a santa Faustina para serem difundidas ao longo desta tarefa, pela intercessão da mesma a nós, concede-nos, que por seu exemplo, possamos ser capazes de receber de Tua bondade eterna, ter plena confiança na obra generosa de tua de caridade, e concluí-la. Por Cristo Senhor nosso, na unidade do Espírito Santo” Amém!

 

Pai Nosso…

Santa Maria…

Glória ao Pai…

 

Santa Faustina Kowalska – Apóstola da Divina Misericórdia – Rogai por nós.

 

Fontes consultadas:

 

Diário A MISERICÓRDIA DIVINA NA MINHA ALMA Santa Maria Faustina Kowalska – Ed. Apostolado da Divina Misericórdia. Ano 1995;

http://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/homilies/2000/documents/hf_jp-ii_hom_20000430_faustina.html

https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccdds/documents/rc_con_ccdds_doc_20191007_decreto-celebrazione-verginediloreto-adnexus_la.html

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