26/12/2017

Ver Jesus nos que sofrem com as guerras, pede Papa durante bênção

por Da redação, com Boletim da Santa Sé

Na tradicional Bênção Urbi et Orbi, Francisco citou os vários conflitos mundiais e pediu a todos comprometimento pela paz Como tradição, na manhã desta segunda-feira, 25, dia de Natal, Papa Francisco concedeu da sacada central da Basílica Vaticana a Bênção “Urbi et Orbi” que significa “Bênção à cidade de Roma e ao Mundo”. Na ocasião o […]

Na tradicional Bênção Urbi et Orbi, Francisco citou os vários conflitos mundiais e pediu a todos comprometimento pela paz

Como tradição, na manhã desta segunda-feira, 25, dia de Natal, Papa Francisco concedeu da sacada central da Basílica Vaticana a Bênção “Urbi et Orbi” que significa “Bênção à cidade de Roma e ao Mundo”. Na ocasião o Santo Padre, em mensagem aos fiéis presentes na Praça São Pedro, rogou pela instauração de um diálogo na Comunidade Internacional.

Direcionado ao Oriente Médio, o Papa citou o agravamento das tensões entre israelitas e palestinenses como o motivo de sofrimento de crianças, jovens e adultos que são obrigados a conviver diariamente com a guerra, a degradação humana, social e ambiental.

 

“Neste dia de festa, imploramos do Senhor a paz para Jerusalém e para toda a Terra Santa; rezamos para que prevaleça, entre as Partes, a vontade de retomar o diálogo e se possa finalmente chegar a uma solução negociada que permita a coexistência pacífica de dois Estados dentro de fronteiras mutuamente concordadas e internacionalmente reconhecidas”, pediu o pontífice.

Além dos conflitos entre Israel e Palestina, Francisco citou também a guerra na Síria, Iraque, Iémen, Sudão do Sul, Somália, Burundi, República Democrática do Congo, República Centro-Africana e na Nigéria. As feridas que o ambiente hostil traz, há anos, às crianças destes países, foi observado pelo Santo Padre, que alertou sobre a necessidade de reconhecer o mesmo Jesus que nasceu há 2017 anos, também nos pequenos que vivem em zonas de guerra.

 

“Vemos Jesus no rosto das crianças sírias, ainda feridas pela guerra que ensanguentou o país nestes anos (…). Vemos Jesus nas crianças do Iraque, ainda contuso e dividido pelas hostilidades que o afetaram nos últimos quinze anos, e nas crianças do Iémen, onde perdura um conflito em grande parte esquecido, mas com profundas implicações humanitárias sobre a população que padece a fome e a propagação de doenças. Vemos Jesus nas crianças da África, sobretudo nas que sofrem no Sudão do Sul, na Somália, no Burundi, na República Democrática do Congo, na República Centro-Africana e na Nigéria”, afirmou o Papa.

Francisco confiou ao Deus Menino também os conflitos na península coreana, Venezuela e Ucrânia, e suscitou a necessidade, o mais depressa possível, da paz no mundo inteiro. A problemática dos migrantes e refugiados também foi sublinhada pelo Papa, que citou as condições desumanas que inúmeras famílias são submetidas ao serem forçadas a deixar seus países e a falta de abrigo internacional concedido a elas. “Jesus conhece bem a tribulação de não ser acolhido e a dificuldade de não ter um lugar onde poder reclinar a cabeça. Que o nosso coração não fique fechado como ficaram as casas de Belém”, suplicou.

 

Por fim, Papa Francisco pediu a todos que se comprometam a tornar o mundo mais humano, mais digno das crianças de hoje e de amanhã, e desejou votos de boas festas. “Que o nascimento de Cristo Salvador renove os corações, suscite o desejo de construir um futuro mais fraterno e solidário, conceda alegria e esperança a todos. Feliz Natal!”, concluiu.

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