03/07/2017

No Caminho de Paulo de Tarso: Reconciliai-vos com Deus!

por Tatiane Nogueira Leal

Paulo sempre esclarece que é apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus. Lembra, ainda, que o Senhor Deus é quem consola nas aflições, para que também aqueles que por Deus são consolados consolem os irmãos.

Paulo sempre esclarece que é apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus. Lembra, ainda, que o Senhor Deus é quem consola nas aflições, para que também aqueles que por Deus são consolados consolem os irmãos. Declara a fidelidade de Deus, que cumpre suas promessas, é Deus quem confirma e unge seus enviados (2Cor 1, 18-22). Diante das desavenças, ensina que a missão de quem forma na fé o povo de Deus não é dominar, mas colaborar para uma alegria autêntica e uma fé firme (2Cor 1, 23-24).

Como pai espiritual, este servo do Senhor passa por aflição, angústia e lágrimas, devido à afeição que tem por aqueles que Deus lhe confiou. Ele se inquieta devido à grandeza da missão. A todos chama a viver o PERDÃO e o AMOR FRATERNO, tendo em vista que essa é uma atitude que se dá pela capacitação de Deus aos Seus, pois o “Espírito é que dá a vida” (2Cor 3, 4-6). Apesar das dificuldades, aquele que anuncia o Senhor Jesus não desanima pela certeza de que a misericórdia de Deus o move.

Como deve proceder um autêntico pregador da Palavra? Paulo responde:

“Rejeitamos todo procedimento dissimulado e indigno, feito de astúcia e não falsificamos a Palavra de Deus. Pelo contrário, manifestamos a verdade e, assim, nos recomendamos a toda consciência humana diante de Deus. Não é a nós mesmos que pregamos, mas a Jesus Cristo, o Senhor” (2Cor 4, 2-5).

Este poder extraordinário vem de Deus, não de quem O anuncia, portanto, não são os méritos pessoais, mas a graça de Deus que atua, podendo transformar todas as coisas (2Cor 4,7).  Ele não engana, haverá aflição, apuros, perseguição, quedas, mas morrer com Cristo para manifestar a vida que há nEle está contido no projeto de salvação. Por que suportar tudo isso? É para que a graça de Deus cresça num maior número de pessoas, fazendo transbordar a ação de graças para a glória de Deus (2Cor 4,15). Eis a esperança do Apóstolo, a glória de Deus, o que é invisível, o eterno. Para tanto, o Amor de Cristo impele ao ministério da reconciliação, pois “foi o próprio Deus que, em Cristo, reconciliou o mundo consigo, não levando em conta os delitos da humanidade, e foi Ele que pôs em nós a palavra da reconciliação”. “Em nome de Cristo, vos suplicamos: reconciliai-vos com Deus” (2Cor 5, 19.20b)!

Tatiane Nogueira Leal

Consagrada na dimensão de Aliança da Comunidade Mariana Boa Semente

Teóloga pela Unicatólica

Missão Quixeramobim (Sede)

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